terça-feira, 9 de setembro de 2008

CORUJA...o ver a totalidade


A Coruja conecta com todas as partes do ser, e permite vencer o temor e aprender a qualidade da consciência do existir e do fluir em todos os níveis. A Coruja trás como significado “o ver a totalidade”, ou seja, ela, através da sabedoria, nos dá a possibilidade do ver as coisas na sua totalidade, o consciente e o inconsciente. Esse animal tem a capacidade de ver na escuridão, o que significa também ampliação dos limites da percepção. A Coruja conecta com todas as partes do ser, e permite vencer o temor e aprender a qualidade da consciência do existir e do fluir em todos os níveis. Os poderes da Coruja são clarividência, a projeção astral e a magia. Na essência, a Coruja vê o que os outros não vêem, e pode ter mais percepções a respeito de outras pessoas do que desse animal pode ser invocado de outras pessoas do que de si mesma. Mas mesmo assim, o poder desse animal pode ser invocado para que a pessoa desperte a capacidade de olhar para si mesma, em busca de uma visão mais íntegra de si, ou de aspectos que ainda permanecem obscuros e precisam ser vistos. Na tradição Guarani, o Grande Espírito, Pai-Mãe Criador, ñamandu, manifestou-se na forma de um colibri e também na forma de uma Coruja, criando a sabedoria. Ele vê no escuro, por isso, sempre simbolizou a filosofia, que permite ver nas questões obscuras. Onde o homem comum nada percebe, o filósofo vê e compreende. A Coruja representa o poder e o saber filosófico.

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terça-feira, 2 de setembro de 2008

QUANDO...


"Quando uma porta se fecha, outra se abre. Mas muitas vezes nós ficamos olhando tanto tempo, tristes, para a porta fechada que nem notamos que se abriu outra para nós."Então vamos refletir sobre isto, porque as pessoas pensam em termos de encontrar melhores portas quando uma se fecha, mas essas "melhores" portas são também ilusão. Logo logo esta porta vai cansar o espírito, por melhor que seja. De modo que é preciso ter consciência. Se uma porta é fechada na sua vida, não fique pensando nela, nem tentando ver uma porta melhor. Mas entenda que tudo é uma forma de você poder perceber a Porta Suprema. Se você, num momento de decepção, ou de entendimento da natureza do mundo material, que está sempre oscilando entre "melhor" e "pior", escolher a Porta Suprema, que sempre esteve escancarada para nós, então entraremos em nossa realidade e saberemos que as portas deste mundo nada mais são do que as nossas escolhas ilusórias. Quando nos deparamos com um caso mais sério a ser resolvido, muitas vezes estagnamos perante o mesmo alegando que há uma decisão a ser tomada e ocasionalmente, não conseguimos fazê-la!Basta pensar que opções são feitas todos os dias, o tempo todo e que essa, em especial, não é uma situação inédita. O ato já é bem conhecido. O que varia é a responsabilidade que dele surge, o peso de optarmos com o coração, usarmos nosso livre-arbítrio e dessa atitude podermos encarar a responsabilidade da decisão, sem culpas ou medos do pecado, mas sim, aceitando arcar com nossa escolha de peito aberto e cabeça erguida! Ai entra o livre-arbítrio e no poder de optar com o próprio coração. Basta uma escolha e um novo Caminho mostra-se a nossa frente... e dele a vida. Tece sua teia, podendo ou não mudar o rumo de toda uma existência... Optar com o coração, com o mais profundo amor, em tudo o que se faz é , antes de mais nada, um ato de liberdade. Em decorrência disso, se decidimos legitimamente, encaramos nossa responsabilidade com dignidade e retidão. Assim exercemos o livre-arbítrio e aprendemos a respeitar o Caminho de todos os nossos semelhantes.

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

CÉU...


Acho que todos, um dia, já chegamos ao ponto de olhar para o céu e procurar respostas. Também consolo, talvez. A vida aqui na terra por vezes é tão díficil. Por vezes, aqui, por entre os mortais é difícil respirar. Pode chegar a doer. É como quando choramos muito e chega uma altura que é dificil deixar de chorar, e perdemos a fala, perdemos o pulso...perdemos mesmo a ligação à vida...por um segundo. E então, abre-se um pequena ferida na alma. Estas feridas na alma que me vão distanciando da vida, mas ao mesmo tempo me prendendo, são dolorosas. Como se pequenos punhais estivessem constantementes cravados em mim, que me fazem desejar morrer. Mas são invisivéis a quem me rodeia. E eles não percebem o porquê deste desespero, deste desejo de morrer. São alguns deles que me cravam estas lâminas afiadas na alma, e nem sequer reparam que me dói. Tanto egoismo, tanto sadismo... Que irmãos são estes que não me protegem? Que irmãos são estes que me matam aos poucos? Pobre dos humanos que ainda não sabem o que é fraternidade, amizade, amor. Pobre de quem é materialista. Pobre de quem é pobre, pobre de quem não tem nada! Quando olho para o céu busco as minhas respostas. Pergunto o que é dos filhos de Deus, pergunto porquê tanta loucura foi inventada, para que precisamos dela? Pergunto se me podem aliviar a dor. E digo que as feridas não sangram, mas despedaçam e são fundas. Pergunto quando me vem salvar. Quando? E peço a benção de Deus...mesmo sabendo que talvez não seja digna dela. Respostas não obtenho nenhumas. Silêncio, só silêncio. Talvez seja essa a resposta. Talvez seja eu quem não saiba decifrar o silêncio.

Procuro salvação. Há alguém que me limpe as feridas? Há alguém que me resgate para a vida?

Há alguem que saiba quem sou?...(¨,)