quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

CARNAVAL...


O Brasil é um país de inúmeras festas. É assombroso o número de feriados no calendário anual. Mas, se somarmos os dias que são emendados, teremos ao longo do ano, mais de quinze dias parados. Segundo especialistas do assunto, os prejuízos são enormes para o País. Agora, nesta época, temos o feriado de carnaval. Em alguns lugares perde-se mais de uma semana de trabalho. É o festejo da alegria num País de quase 40 milhões de miseráveis. Desde o início de janeiro a mídia vem explorando as folias de Momo, como se fosse o acontecimento mais importante do ano. Fala-se em alegria, festa, colocar para fora as angústias contidas durante o ano passado. Infelizmente os caminhos propostos nada têm a ver com alegria ou alívio de tensões. Ligamos a televisão e ouvimos a batida repetitiva das escolas de samba, cujo valor folclórico e cultural foi lentamente sendo perdido. Há muita gente que busca fazer do carnaval um momento de esperança, oportunizando empregos, abrigando menores e isso é muito valioso. Entretanto, o grande saldo da festa se resume em duas palavras: ilusão e sensualidade. Referimo-nos à ilusão dos entorpecentes, dos alcoólicos. A ilusão de grandeza, que falsamente produz um imenso contraste entre a beleza da avenida e a subvida dos barracos. Falamos da sensualidade que se torna material de venda, nos corpos desnudos e aparentemente felizes por fora, mas muitas vezes profundamente infelizes por dentro. As emissoras não cansam de exibir os bailes, os concursos de fantasias, os desfiles, levando-os a todos os que se comprazem em observar a loucura. Mas, ao longo do caminho, multiplicam-se os doentes de Aids, os abortamentos, a pobreza e o abandono, a violência. Com o risco de sermos taxados de moralistas, num tempo em que se perdem as noções de moralidade, não podemos deixar de analisar criticamente esses disparates do mundo brasileiro. Em nenhum momento nos colocamos contra a alegria. Porém, será justo confundir euforia passageira com alegria real? Alegria de verdade seria viver num lugar onde não houvesse fome, violência, tráfico de drogas e tráfico de influências. Não podemos nos colocar contra o alívio de tensões. Entretanto, alívio real seria encontrar um caminho para os graves problemas pelos quais o País atravessa. O carnaval é bem típico da alienação espiritual que a sociedade se permite. De um lado, as falsas aquisições sociais de alguns, negadas pela agressividade de muitos; de outro, a falsa felicidade de quatro dias de folia, e 361 dias de novas e renovadas angústias. Vale a pena? Nestas horas, pessoas embriagadas, perdidas, usam um segundo de falso prazer, em troca de um enorme tempo de arrependimentos. Por quê? - perguntamos. As pessoas pulam, vibram, e nem ao menos sabem o motivo da festa. Vão porque as outras pessoas também vão. Enquanto a sociedade agir desta forma, sem personalidade digna, dando valores justamente aos desvalores, as pessoas continuarão sofrendo as conseqüências de seus próprios atos. Vamos fazer destes dias de feriado, dias de alegria verdadeira, em paz conosco mesmos. Vamos meditar, ler, pensar. Vamos conviver com nossa família e amigos, trocar idéias salutares. Vamos orar também por aqueles que ainda não tiveram consciência de fazer o bem, e padecem nestes instantes de euforia descontrolada.

BOM CARNAVAL...(*_*)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

ONDINAS...elementais da água!


O elemento da Água está relacionado com o corpo emocional, e de sua depuração resulta a pureza deste corpo. No plano físico, é um grande agente de limpeza e um dos muitos fatores necessários para contrabalançar as condições da atmosfera e da produção agrícola. Sua atividade destrutiva é demonstrada em enchentes, furacões e afogamentos, nos quais perecem homens e animais.
A manifestação de que este elemento, bem como todos os outros podem ser controlados foi demonstrado pelo Mestre Ascensionado Jesus, quando Ele acalmou as águas turbulentas do mar da Galiléia. Os elementais das águas são as ondinas, sereias e ninfas (tritons, naiades).
Ondinas - Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos. São reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz".
Sereias - São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, delicados e sutis, com o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto. Ninfas - São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce. Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade. A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular. Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos Elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino – é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; algumas, vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos; outras tem o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.

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ORAÇÃO DAS ONDINAS.

"Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio das límpidas águas, e desejaremos o vosso amor.Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém."

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

FADAS...elementais do ar!


As fadas são seres de luz. São elas que se transformam nas cintilações quando a luz do sol bate na água. São a emoção de existir quando uma flor desabrocha, quando um bebê de qualquer tipo nasce ou quando um novo jogo é inventado e jogado. As fadas são o meio pelo qual a alegria é transmitida dentro de um sistema ou de um ser físico. Sua alegria clara e cintilante é intensa e espontânea.As próprias fadas são pontos de beleza. Ao reconhecer a beleza de uma coisa, lugar ou acontecimento, vocês reconhecem a participação das fadas. Elas adoram coisas alegres - festas de aniversário, sinfonias no parque, jogos, brincadeiras e risos. O brotar, desabrochar, abrir, a maturidade e as sementes de uma flor para elas podem ser tão ricos como toda uma vida humana. Elas acrescentam alegria ao sadio e restauram o cansado.Fala-se com fadas, assim como com duendes, por meio de gestos. Quando vocês molham seu jardim, suas fadas locais ouvem seu cuidado. Quando vocês inspiram a felicidade de estarem vivos ao sol, no vento, entre os aromas da primavera ou verão ou inverno ou outono, elas rodopiam alegremente à sua volta, como minúsculos insetos rodopiam e dançam no ar no fim das tardes. Elas adoram os sons de coisas vivas, desde rãs até pássaros, passando pelo zumbido dos insetos. Quando vocês apreciam o que está vivo, comunicam essa alegria diretamente a elas, que respondem com pequenos afagos cheios de deleite. Adoram crianças de todos os tipos. Lembram-se de que quando eram crianças, às vezes riam sem nenhuma "boa" (adulta) razão? As fadas estavam em sua aura, revigorando e avivando, fazendo reluzir sua beleza e rindo seus risos miúdos e poderosos de puro deleite.
Quando a pessoa é descuidada e desatenta ao lixo, ao próprio trabalho ou às próprias interações para com outras coisas vivas, elas ouvem a qualidade de seu alheamento, sua dor, talvez, ou sua apatia de espírito. Vocês podem pedir-lhes que os reanimem quando por um momento forem para fora. Podem pedir-lhes que renovem seu espírito quando se derem um momento sossegado. Embora as fadas prefiram de longe ficar ao ar livre, entram quando convidadas. Gostam de pequenas áreas de beleza: coleções de pedras ou cristais bonitos, uma fonte de mesa, um altar, uma coleção de plantas. Contudo, tendem a cair no sono se elas - ou a área bonita - não forem freqüentemente notadas. Ao tirar o pó de seu altar, vocês as despertam!

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ORAÇÃO DAS FADAS
Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retorna a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda e um vapor que passa; tu que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Oh espírito dos espíritos, Oh alma eterna das almas, Oh sopro imperecível de vida, Oh suspiro criador, Oh boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento da verdade.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O universo interno de cada um...


Tenho pensando muito ultimamente nas pessoas, no porque elas são diferentes e fazem o que fazem, tirando as razões óbvias é claro, aquelas velhas explicações de sempre. Eu estou falando do universo interior de cada um, do que se passa dentro da gente e só a gente mesmo sabe o que é. Coisas que as palavras não traduzem, talvez as lágrimas sim, talvez o sorriso sim, talvez um olhar quem sabe...Eu presto muito atenção nas pessoas, sou uma apaixonada pelas contradições, pelos opostos, pelo choque de diferenças e o ser humano reúne todas as diferenças dentro de si mesmo, como a figura do Minotauro mitológico, homem com cabeça de boi, que é entendido por Pablo Picasso como as contradições do ser humano, a mesma mão que afaga mata, a mesma pessoa que te faz chorar num dia é capaz de secar as suas lágrimas em outro dia. A vida é composta por dois universos, o interno e o externo e todos os dias desde a hora que acordamos até horas que vamos dormir estamos lidando com os dois ao mesmo tempo. O universo interno são os nossos pensamentos mais profundos que nunca saem pela boca(mesmo que você seja um falador inveterado) e ficam guardados no nosso íntimo, é a nossa imaginação tentando preencher as lacunas do vazio, é a nossa consciência nos dando conselhos certos ou errados, é o nosso juízo.
O universo externo é aquele que vemos através de nossos olhos, sentimos com a nossa pele, ouvimos cada nota, experimentamos e vivenciamos a cada segundo. E vivemos tentando conciliar estes dois universos como se fossem um só, vivemos querendo que o mundo seja do jeito que queremos, do jeito que sonhamos, queremos que as pessoas se adaptem a aquilo que achamos o certo e quantas vezes nos decepcionamos e perdemos as esperanças? Isso acontece porque nos esquecemos que cada ser humano tem um universo muito complexo de si, que tem mais variáveis que peixes nadando no mar e que estrelas brilhando no céu, tem o livre-arbítrio e escolhe os caminhos e toma as decisões guiadas por esse universo interno quase infinito. Já ouvi a seguinte frase: ”Desisti de entender as pessoas” de alguém decepcionado com outra pessoa, mas entendi que essa mesma pessoa que disse que estava decepcionada foi porque esperava que agissem da forma que ela queria ou esperava e por isso ela desistiu. Escrever para mim é como pensar alto, é como falar comigo mesma, é uma forma de comunicação entre mim e eu mesma e por mais estranho e redundante que isso pareça me faz muito bem. O universo interno de cada um é impenetrável, contem segredos incontáveis e muita vezes julgamos as pessoas apenas pelo seu externo e muitas vezes podemos estar cometendo um grande erro. Mas tem um segredo...muito do que falamos por mais que pensamos que estamos escondendo algo de alguém, sobretudo quando mais pensamos estar realmente escondendo diz muito sobre nós, para algumas pessoas os olhos falam muito mais do que a boca e existem sinais que revelam uma parte do interior de uma pessoa e muitas vezes ela nem sequer se dá conta disso, preocupada em estar escondendo perfeitamente os seus segredos.

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domingo, 13 de janeiro de 2008

Caos e vida..!


A teoria do caos para a física e a matemática é a hipótese que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos.uma das mais conhecidas bases da teoria é o chamado "efeito borboleta".o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tornado do outro lado do mundo.ou seja, há certos sistemas nos quais uma variação ínfima pode gerar um resultado absurdamente diferente à medida que os valores são aplicados. A nossa própria vida não se afasta muito disto... constantemente temos que tomar decisões, escolher caminhos, desistir de certas coisas e decidirmo-nos por outras, coisas aparentemente muito pequenas mas que podem ter uma grande influência no nosso futuro. Por um minuto perde-se um avião, e tudo muda… a vida é em si um sistema caótico. As coisas acontecem uma após a outra (muitas vezes sem qualquer explicação aparente) e formam uma complexa rede onde tudo afeta o que está ao seu redor. entar entender o que se passa muitas vezes é inútil. O que há a fazer é esperar que as peças se encaixem e formem o grande puzzle por detrás de tudo o que não conseguíamos ver quando as suas pequenas partes ainda estavam em formação. Como seria se eu tivesse tomado esta decisão? Se eu não tivesse dito nada naquele dia? Como seriam as coisas se eu tivesse ficado em casa hoje? Como seria se...muitas vezes faço estas perguntas, penso que tudo poderia ter sido diferente se, em determinado momento, eu tivesse dado um passo à frente ou recuado, tivesse dito que sim ou que não, tivesse ido ou ficado, pensado ou sentido… se eu tivesse... se…se eu tivesse tomado a decisão certa... mas será que existe alguma decisão certa? enho para mim que não existem decisões acertadas ou não, atos certos ou errados. O que existe, realmente, são as consequências que estas decisões ou atos nos trazem. Algumas vezes estamos preparados para arcar com estas consequências, outras não, mas elas sempre existem.. e tudo depende do ponto de vista, tudo pode acabar por ter alguma relação no final, e tudo pode fazer parte de um grande sistema caótico, onde tudo está relacionado e onde somos apenas meros peões de um gigantesco tabuleiro onde cada passo é capaz de desencadear grandes mudanças no nosso próprio futuro e no futuro das outras pessoas...não acredito no destino, acredito sim que tudo está nas nossas mãos... ainda que não tenhamos muita consciência disso.

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sábado, 12 de janeiro de 2008

A paixão é vento, o amor uma brisa, a vida um sopro...


Uma pessoa que não deu certo na vida, o que é? Alguém que fez as escolhas erradas? Ou será que escolheu demais e demorou muito pra decidir? Uma pessoa que não deu certo na vida seria alguém que não progrediu financeiramente? Ou então será aquela que tem tudo pra ser feliz e não é? Talvez não seja pra dar certo ou errado, para o universo toda existência tem um propósito. A vida é feita de múltipla escolhas, A,B,C, D ou nenhuma das alternativas. Não me canso de dizer que o tempo é ilusão, porém é preciso contá-lo. Por isso o homem transformou o tempo em espaço, tornou visível o invisível, imagine o homem tornando o vento algo palpável. Pois essa mágica ele o fez com o tempo, escreveu ele em calendários e o prendeu na gaiola de um relógio. Daí contamos os dias, horas, minutos segundos, organizamos nossos dias e toda sociedade é baseada nessa contagem.Temos todas as idades em nossos anos. A pulsação espiritual é o que me faz acreditar em destinos, como se alguns capítulos já estivessem predefinidos enquanto outros aconteceriam de acordo com minhas múltiplas escolhas, apesar de toda dor e sofrimento que experimentamos em nossa humanidade, uma das melhores coisas que sentimos sendo humanos é poder usar a nossa inteligência para descobrir novas formas de viver e de amar.
A paixão é vento que despenteia os cabelos, o amor uma brisa que faz carinhos na pele e a vida de tão rápida parece um sopro.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Coincidência...


Já faz tempo... Aprendi que as pessoas não chegam até nós sem que haja uma forte razão. Nada nesta vida acontece sem que nós tenhamos atraído. Nossas perdas foram por nós construídas e, igualmente, as nossas vitórias. Não é coisa de Deus, de Jesus, de Buda, de Maomé, de nossa religião, ou mesmo do acaso. Somos os únicos que construímos a nossa evolução.É assim com as pessoas que vêm até nós. Foram, como um ímã, atraídas, por pensamentos, palavras e atitudes. A maior força é, sem qualquer duvida, uma promessa. Se não acontecer nesta vida, certamente vai acontecer em outra, mas de uma coisa é preciso ter absoluta consciência: Vai acontecer. Nossos pensamentos são outra forte força de atração. O vínculo de uma promessa não se desfaz se só uma das partes quiser. Ambas precisam participar da quebra. Nunca é unilateral... Tem que haver “cumplicidade”; ambos precisam participar deste ponto final, na solução, no término da promessa.Assim são as coincidências de nossos encontros com seres humanos. Sempre há uma razão. Pode ser só por isso, uma razão, ou até por um período, um tempo de vida. E alguns encontros são karmas que exigem toda uma existência carnal para serem quebrados.Se a pessoa foi embora, deixou a relação e você não consegue esquecer... é o começo do retorno, do futuro novo encontro. Nosso pensamento é mais forte do que a nossa razão, mais intenso que nosso controle emocional quando sentimos a sensação de perda. Depois não adianta achar que isso é coincidência. Não, não é... o Universo sempre conspira a nosso favor, pelo bem ou pelo mal. Plantou, colheu... É importante que o término de qualquer relação aconteça sem que se mantenham vínculos. E, atenção, os piores vínculos são aqueles que a mente conserva. Não consegue esquecer?Faça alguma coisa. Tome uma atitude. Qual? Aquela que o seu coração recomendar... Ficar magoado... só quem perde somos nós mesmos. Sentiu saudades? Ligue.O importante, portanto, é descobrirmos o motivo do encontro. É nossa opção ficarmos acreditarmos em coincidência ou entendermos a realidade do reencontro.
LINDO FDS...(*_*)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Desejar todo dia..!


Para se desejar uma pessoa precisamos pelo menos por alguns momentos, criar uma nova imagem ou identidade para o nosso parceiro. Muitos usam artifícios como roupas ou acessórios para materializar seu desejo, mas a maioria das pessoas fantasia apenas no pensamento mesmo. Muitas das infidelidades acontecem justamente pela incapacidade de desejar sempre o mesmo outro.Talvez pelo tipo de relação que se estabelece não conseguimos ver nos nossos parceiros alguém diferente do que eles são. Não conseguimos dizer aos nossos namorados ou namoradas, ao pai ou a mãe dos nossos filhos, injúrias, palavras agressivas. E essa incapacidade não se principia na falta de desejo , mas se baseia no respeito talvez exagerado graças a educação que recebemos. Porém parece ser tudo uma questão de permissão.Ficamos muitas vezes com medo do que o outro vai pensar da gente e simplesmente nos privamos de qualquer “pecado”. Conheço casais dos mais improváveis que fazem como os paulistas fazem com a sua paulicéia descrita por Tom Zé, “se amam com todo ódio e se odeiam com todo amor”.Quando reduzimos o outro apenas ao seu corpo, o desejo flui violentamente.É por isso que na maioria dos começos dos relacionamentos o sexo é intenso.Mas a medida que os laços vão se aprofundando temos que lidar muito mais com a pessoa do que com o seu corpo e a conjunção passa a ser menos carnal para ser mais emocional.E é aí que entra o amor, é onde todos os nossos valores são postos a prova. Amar não é para principiantes.Para se desejar todo dia, é preciso “saber viver”, é necessário se apaixonar várias vezes pela(o) mesma(o) outra(o)e é indispensável ter muito “açúcar” no sangue.Amor e desejo se misturam nos mesmos seres não quando os corpos se devoram crus, mas quando as almas se encontram inteiras.E encontrar essa combinação é um dos maiores desafios daquelas que navegam pelo “mar alto da paixão”. Se já encontrou basta manter, mas se ainda não, quando encontrar será como chave para fechadura e como “água para chocolate”.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Retroceder no Tempo...


Saudade pressupõe um passado que, muitas vezes, melhor seria se fosse esquecido. No entanto, ele se faz presente em nossas memórias neste "feed-back" que a existência nos impõe quer queiramos ou não. Desejaríamos ver sepultadas as nossas decepções, amarguras, os nãos da vida às nossas esperanças. As perdas, então, nem se fala(quanto de nossas vidas já se foi): a espera do amor, o convívio dos filhos-crianças, dos amigos verdadeiros, do pai amigo, as lutas, as conquistas...são tantas, inconstáveis perdas! Mas houve momentos de tanta simplicidade e arrebatamento, que ficaram indelevelmente cravados em nós, como o perfume que embriaga a rosa até o seu desfolhar. E essas lembranças é que ainda nos dão alento quando o outono faz as folhas amarelecerem e tombarem em nossas vidas. Foram fatos significativos que fizeram a nossa história: o nosso despertar para a existência, o gosto de pureza da infância, o convívio em família e as brincadeiras sadias com os amigos, as luzes da mocidade, o amor-primeiro e o primeiro beijo, a busca da independência e da felicidade, que queríamos agarrar a todo custo em nossa ansiedade de jovens. Que pena não podermos tornar presentes aquelas sensações que nos fizeram vibrar até as fibras mais íntimas do ser! O passado já se foi, e o tempo se presentifica em outros ganhos, talvez não tão vibrantes, mas prazerosos, mais tranquilos e pacíficos. E é urgente agora que vivamos este presente com toda a intensidade antes que, daquí a pouco, ele também se torne passado. Poranto, vivam o hoje...pq amanhã já será pssado.

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Viver ultrapassa todo entendimento!


Se Deus tivesse me concedido tudo que pedi ao longo do ano passado é provável que tivesse tirado de alguém para me dar. É impossível não desejar a mesma coisa que outras pessoas também desejam. Todos nós somos únicos, mas temos tanta coisa em comum com os outros que nossos interesses inevitavelmente vez ou outra se coincidem.Mas o universo não conhece a linguagem da injustiça, pois tudo tem seu lugar definido. Por mais que sejamos donos do nosso próprio destino há momentos em que somos definitivamente apenas passageiros. Por isso desejo que algumas coisas sejam exatamente como devem ser. E não fico procurando nenhuma explicação para elas, porque de forma resignada faço das palavras de Clarice Lispector a minha oração: “Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento”. E são coisas tão pequeninas que tornam a vida espetacular que no fim das contas a gente descobre que é preciso muito pouco para ser feliz. Para mim tem noites que de tanto sono, basta meu travesseiro macio para me fazer uma pessoa feliz. Olhando para o mar, a maré me traz tantas lembranças, esperanças e imaginações. É de uma forma tão efusiva que comemoramos a chegada de um Novo Ano que parece que estamos diante do nosso próprio renascimento. A esperança é a matéria-prima de quem tem fé na vida. E a vida se parece tanto com um jogo...“Nos ensina esse jogo da vida onde a vida só paga pra ver...”. A complexidade do ser humano o transforma num sagaz jogador. E podemos estar jogando xadrez, pôquer ou frescobol.Os que jogam xadrez com a vida procuram sempre antecipar os lances.Os que jogam pôquer blefam muito para tentar vencer e os que jogam frescobol tentam rebater todos os lances e sem deixar a bola cair no chão...Quem joga frescobol com a vida nas palavras de Rubem Alves: “Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então, que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim”.

Bela quarta...(*_*)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Em conexão com a Alma..!


Sentada na cadeira da varanda pensava em como tinha sido tranquila essa passagem de ano..escolhi ficar quieta e passar o ano de forma bem simples..em paz. Vi-me fazendo planos e pensando em coisas que eu queria criar para a minha realidade..imaginando o que eu iria pedir ao Universo no novo ano que já chegava. Como isso nunca foi muito natural para mim, era com um certo esforço que eu imaginava o que poderia querer. Ao mesmo tempo que entendia, sem precisar de palavras..que existe em cada um de nós um estado de sintonia com a Alma, onde não precisamos pedir nem criar nada com a mente, só fluir com o que é a vontade Divina para nossas vidas, recebendo o que nos é oferecido. Essa certeza me deu uma paz indescritível e fiz uma entrega ainda maior do que as que já tinha feito até então, para que se realizasse a vontade divina em minha vida. Entendo que em cada um de nós existe uma parte "que sabe"..um Eu Superior em linha direta com o Grande Mistério, e quando confiamos nessa conexão permitimos que a magia seja criada através de nós..sem esforço. Sei que posso criar a minha realidade com as muitas técnicas que estão disponíveis..mas sinto que minha natureza é mais de "entrega"..de confiar. A paz que senti depois dessa entrega me deu essa certeza e logo depois tive a confirmação que o meu momento pedia isso, pelas muitas sincronicidades que aconteceram. Senti que agora não é mais a hora de criar coisas imprecisas, que falam mais a vontade do ego do que a vontade da Alma. Estreitar os laços com a Alma, nessa conexão que não passa pela mente e pelo racional, e permitir que a Vontade Divina se manifeste, pode nos trazer coisas que irão realmente nos proporcionar uma felicidade mais profunda..uma felicidade que vem da certeza de estarmos em sintonia com o nosso propósito Divino.

Desejo que todos se libertem e, sintam no fundo o que escrevi.
Um 2008 repleto de coisas boas...(*_*)