terça-feira, 9 de junho de 2009

Arcanjos do mar - A queda do avião da Air France...


“Desde que nascemos carregamos o peso da gravidade nos ombros./Estamos amarrados à terra./Mas Basta mergulhar na água para nos sentirmos livres./Dentro da água, flutuando, podemos voar em qualquer direção: para cima, para baixo, para os lados./Debaixo da água nos tornamos arcanjos.”(Jacques-Yves Cousteau - Biólogo Marinho Frances)


Milhares de vidas foram perdidas quando o vôo da Air France caiu no oceano Atlântico entre o Brasil e África, partindo da cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, com destino a cidade Luz, Paris. Fiquei com o coração na mão desde quando a noticia veio, mas só queria escrever quando tivesse certeza que não haviam mais esperanças de haver sobreviventes. Eu tinha fé que por algum milagre alguém tivesse mesmo sobrevivido, que homens e mulheres tivessem nadado para algum rochedo ou mesmo que estivessem agarrados a partes do avião. Por mais impossível que fosse essa minha esperança ou teoria, o fundamento dela era acreditar sempre que tudo pode ser possível. Fiquei todos esses dias nas minhas orações pensando nas famílias e naquelas 228 pessoas que perderam suas vidas nas profundezas do oceano, quando os verdadeiros destroços começaram a aparecer e finalmente os primeiros corpos foram resgatados o sonho havia terminado, restou-me apenas pedir a Deus que em sua sepultura final todas aquelas almas tivessem paz e que suas famílias fossem consoladas por sua fé e pela conformação que o destino de todos nós faz parte de uma lógica que nossa inteligência não alcança. Aos homens mortais resta apurar as causas e usar os resultados para que novos acidentes não ocorram mais pelas mesmas falhas ou defeitos. E que ao subir num avião não nos dê sempre a sensação que estamos participando de uma loteria negativa, onde ser sorteado por uma estatística rara signifique perder a vida.
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