segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

2008 e os outros anos...


Eu nunca permiti que a vida fosse capaz de me secar por dentro, por mais seco que o mundo tivesse sido comigo lá fora. Eu jamais deixei que meus olhos se cegassem por mais escuro e repleto de trevas que fossem os caminhos por onde andei. Sempre resisti bravamente para me manter sensível. Sempre me fascinei com a capacidade sobre-humana de nos renovar, de manter o frescor mesmo depois de tantos anos. Batalha incessante entre o eu consolidado versus o eu modificado. 2008 vai chegando ao fim e vamos fechando nosso balanço. Ativos e passivos. Casas, carros e dinheiro no banco? Dividas, financiamentos e débitos? Se estiver viva até a meia-noite de 31 de dezembro o saldo final será positivo de qualquer forma. A vida que um dia nos será tirada é o valor maior . E se pesarmos bem. O único. Por pior que tenha sido e por mais esperança que eu tenha no futuro, não vou maldizer esse ano, tampouco bajular o próximo. Tenho sido tomada por uma estranha relação com o tempo. Como se todos os tempos acontecessem ao mesmo tempo. Um modificando o outro continuamente. Até mesmo o passado pra mim não é mais estático. O corpo é limitado. Mas o vale a pena é como o de Fernando Pessoa. Alma gigantesca. Alma quase infinita. O sol de cada manhã, a resignação de toda tarde. A solidão de cada noite. Enfrentar tudo que se coloca a nossa frente, sem jamais desistir. É preciso ter carinho, mas também é necessário ser selvagem. Ao mundo não há remédio. Haverá sempre desigualdade, mortes, assassinatos e crimes hediondos em qualquer ano e época. Mas cá aqui dentro, para todo veneno há um antídoto. Mais um grão na ampulheta. O ano que acaba vai se tornando memória. 2009 é como um filho que vai nascer. E sua gestação durou os 12 meses de 2008.

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sábado, 27 de dezembro de 2008

2000 i nove...


Dentro de alguns dias estaremos no último dia do ano de 2008... e depois da meia-noite, virá o Ano Novo... O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual... Ainda seremos os mesmos. Ainda teremos os mesmos amigos. Alguns o mesmo emprego. O mesmo parceiro(a). As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras) . Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida. Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano... A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2008, teremos um ano IN-TEI-RI-NHO pela frente! Um ano novinho em folha! Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever. Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé... Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos... 366 dias para fazermos o que quisermos... Sempre há uma escolha... E, exatamente por isso, eu desejo que vocês façam as melhores escolhas que puderem. Desejo que sorriam o máximo que puderem. Cantem a música que quiserem. Beijem muito! Amem mais! Abracem bem apertado! Durmam com os anjos. Sejam protegidos por eles. Agradeçam por estarem vivos e terem sempre mais uma chance para recomeçar. Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas. E ninguém pode ou deve questioná-las. Quero agradecer aos amigos que eu tenho. Aos que me 'acompanham' desde muito tempo. Aos que eu fiz este ano. Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito. Aos que eu escrevo muito e falo pouco. Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria. Aos que moram perto e eu vejo sempre. Aos que me 'seguram', quando penso que vou cair. Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos. Aos que ganham e perdem. Aos que me parecem fortes e aos que realmente são. Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que este mundo é mesmo divino. Muito obrigado por fazerem parte da minha história!!! Espero que 2009 seja um ano bem mais feliz, amoroso e próspero para todos vocês! Um beijo bem grande e que em 2009 você faça suas próprias escolhas e seja muito feliz!!! Desejo o necessário e fundamental para que vocês sejam MUITO FELIZES!!!

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A arte de dar presentes...


Eu gosto muito de dar significação às coisas, atribuir sentidos profundos a elas. Acho que há sempre um sentido em qualquer ato que desempenhamos. E dar presentes é um desses atos revestidos de importância e de muitas interpretações. Acredito que há sempre uma motivação consciente ou inconsciente quando você presenteia alguém. Aliás presentear embora pareça simples, é uma arte. Porque agradar as pessoas é uma das coisas mais complicadas que existem no relacionamento interpessoal. O presente que damos é uma forma de comunicação simbólica, expressamos no ato de presentear nossos sentimentos mais pessoais. Transformam-se pensamentos em objetos, "ele(a) vai gostar de ganhar isto", e amplia-se as funções para as quais eles foram fabricados. O presente representa o que pensamos sobre o presenteado. E ao receber o presente você sente o que o presenteador quer te dizer. Pode ser afeto, desrespeito ou até mesmo demonstração de poder. A sensação é instantânea, logo após abrirmos o pacote. Por exemplo, para os chineses ir a uma festa e dar um relógio de presente pode significar que o convidado está desejando a morte do anfitrião. Dizem que presentear uma mulher com uma jóia mensura o quanto ela vale para um homem. Embora o valor não deva ser proporcional a consideração, temos nossas limitações financeiras, no mundo capitalista as coisas custam dinheiro e quanto maior valor agregado elas possuam mais caras elas são. Dessa maneira as pessoas tendem a associar infantilmente o preço a importância que se tem. O segredo é sempre encantar e surpreender com o mimo oferecido. O agrado certamente vai fazer a pessoa se sentir lembrada e querida. E a retribuição acontecerá naturalmente. Em tempos de Natal à troca de presentes entre as pessoas são uma das formas de sua celebração. São uma reprodução dos presentes que os três reis magos, Melchior, Baltazar e Gaspar, que visitaram Jesus após seu nascimento ofereceram ouro, incenso e mirra. Mas se pudermos nos entender bem com o tempo e não deixarmos que ele nos destrua, teremos a eternidade a nossa disposição para exercer a sabedoria que acumulamos nessa correria toda.
FELIZ NATAL A TODOS!!!...(¨,)

domingo, 21 de dezembro de 2008

Os braços de meu avô...


Haverá lugar mais seguro no mundo, do que foi os braços de meu avô? Haverá abraço mais forte, presença mais certa, do que a certeza de meu avô? Depois de partir tantas vezes, depois de lutar tantas vezes, haverá outro lar para onde eu possa voltar, senão para a mansão do coração de meu avô? Haverá professor mais dedicado, conselheiro mais sábio do que este? Haverá olhos mais zelosos, ouvidos mais atentos, lágrimas mais sentidas, sorrisos mais serenos do que os Dele? Existirá mais alguém no mundo que lute por mim como Ele o fez? Que se esqueça de suas necessidades pensando nas minhas? Que esteja lá, em qualquer lugar, a qualquer hora, por sua única neta? Existirá mais alguém no mundo que renuncie a seus sonhos pessoais por mim, e que chegue até a tornar os meus sonhares os seus próprios, por muito ter me amado, e por muito querer me ver feliz? Existirá alguém? Raros são os corações como o dele. Raro como a chuva durante a estiagem. Raro como o sol nas noites eternas dos pólos terrenos. Sinto muito a sua falta perto de mim, principalmente em 24/12 que era o dia de seu aniversário.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Meu caminho é cada manhã...


Não é por acaso que escolhi "meu caminhar" para me representar, os passos que dou são os acontecimentos da minha vida, os resultados do meu livre-arbítrio exercido. E nessa descrição há certa dose de serenidade e de loucura. A serenidade vem do coração, ferido, das inseguranças, dos traumas que acumulamos, mas que no fim superamos e criamos alicerces firmes para suportar as forças da natureza e do destino que interferem na nossa marcha. A loucura vem da alma, de algum lugar dela, da necessidade de não ser normal, de não ser automático, de transcender, de ter muitos corações, de escrever sem limites. Criar personagens para si mesmo, viver muitas vidas, para si, para todos, para sempre. Caminhos, compassos, com passos de passos passados. Caminho por carinho, nem sempre sozinha, passo apressado, passo em passeio, passo a passo. Vida de passos, passagens, ciclos, passos futuros, passos presentes e passos passados. Meu caminho é cada manhã, meu destino é de alguém, minha fraqueza é ter medo, meu dom é querer bem.
"Caminhante, são teus rastros na areia? Caminhante não há caminho porque o caminho a gente o faz ao caminhar.E de tanto trilhar caminho e caminhante são os mesmos.Ao andar faz-se o caminho, e ao olhar-se para trás vê-se a senda que jamais se há-de voltar a pisar. Caminhante para onde vamos? Caminhante, não há caminho, siga as espumas branquinhas do mar elas vão te guiar..."

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Promessas e desejos de final de ano...


A cada ano que passa, todos nos voltamos para uma reflexão sobre o que fizemos e planejarmos algumas de nossas realizações no ano que se inicia. Não são raras as vezes que, com toda a boa vontade do mundo, dedicamos os primeiros minutos das primeiras horas do dia de ano novo para enumerarmos mentalmente as nossas promessas. Tudo o que desejamos concretizar, de importante, passa rapidamente pelas nossas mentes e parece que, a grande maioria delas, não permanece por mais do que esses poucos momentos em nossa preocupação. Assim que passam os primeiros dias do ano, com eles se vai toda a nossa enorme vontade de exercer mudanças significativas em nossas vidas. Tudo, então, volta a ter seu espaço ou não, dependendo de nossa enorme vontade real de concretizar. Porém, se isso é assim tão comum, de que valem as horas que ficamos selecionando as tais prioridades? Chego a ter a sensação de que, nesta época, fica ainda mais difícil tentar encontrar respostas aos nossos desejos mais simples. Quem não se viu, muitas vezes, desconsertado ao desejar um feliz ano novo a alguém que, rapidamente respondeu que nada muda no ano novo a não ser o próprio ano? Que tudo não passa de uma simples data, estabelecida em determinada sociedade, para medir o tempo? Mas se é uma data estabelecida então não deixa de ser um marco e para que servem os marcos se não para que busquemos, através deles, estabelecer mudanças ou, ao menos, pensarmos nelas com maior seriedade? Pensando desta forma, prometi a mim mesma que ninguém irá me tirar a vontade de modificar alguma coisa neste novo ano que se iniciará. Que fiquem muito bravos aqueles que julgam que nada muda e que tudo é um simples passar do tempo como em qualquer dia comum. Tenho feito planos que desejo colocar em prática e não vou permitir que sejam considerados tolos por quem quer que seja. São meus e eu os quero realizados, plenos, vivos, intensos. Quero sentir a vida e não apenas passar por ela. Vou cuidar para que, nesta passagem de ano, eu não me esqueça de nada importante só porque tenho muito a lamentar pelo que deixei de fazer. Quero esquecer o que não deu certo e olhar bem para o que está logo ali a minha espera de fazer acontecer. Quero deixar de lado os medos, a desconfiança, o sorriso contido, o talvez amanhã, para ir de encontro à vida e tudo o que ela pode me oferecer de bom. Vou ter todo o cuidado de não esquecer nenhum detalhe e, de preferência, de inaugurar uma nova agenda onde vou colocar todas essas minhas vontades, projetos e planos. Nada de mirabolante ou que exija um milagre divino para que se concretize. Apenas coisas simples, que eu possa trabalhar para que aconteçam se eu me empenhar realmente. Tenho certeza de que, depois de todas as metas estabelecidas poderei buscar as diferentes formas pelas quais irei orientar minhas ações em direção a elas. A mais importante delas, com certeza, será a busca pela melhoria constante das relações humanas. Estas, pra mim, serão prioridade absoluta. Sem perder muito tempo com esses pequenos desencontros que fatalmente acontecem e que não podem nos fazer desacreditar no afeto, no carinho, no aconchego de um amor em qualquer dimensão. Quero ampliar a minha forma de interagir com as pessoas, sentir mais, conhecer mais, buscar novas formas de conviver, trocar e compreender. Uma vez que eu sinta que o meu desejo é real e que irá me trazer a sensação de vida plena, então não terei a menor dificuldade em, ao final do ano, quando o relógio marcar as zero horas do primeiro dia de 2007, fazer qualquer uma das pequenas coisas que tantos acreditam trazer sorte e outros têm a certeza de que são meras bobagens, como pular ondas, comer uvas ou sementes de romã, cantar a tão conhecida canção de ano novo, trocar aquele dente de alho que deixei bem embrulhado na carteira, ao final do ano passado, ou começar a colocar um a partir deste ano, abraçar as pessoas que eu amo e que estiverem ao meu lado, pensar com carinho naquelas que estão distantes mas que eu amo também, usar roupa branca ou de qualquer cor que me faça sentir-me preparada para um reinício realmente brilhante e repleto de felicidade, rumo às minhas realizações e depois, buscar na energia que vem deste universo maravilhoso, aquela que eu preciso para continuar acreditando que sempre vale a pena, quando existe vontade de fazer acontecer. A todos aqueles que me fazem acreditar e sentir essa energia, eu desejo um Natal e um ano novo repleto de realizações, carinho e felicidade! São os votos de alguém que faz parte deste seu mundo, mesmo virtual.

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domingo, 7 de dezembro de 2008

O mundo não é maternal...


É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco. O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso. O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba. O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa. O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo. Mãe é de graça.

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Saudade...


Somos tão pequenos. Somos grãos na humanidade. Mas mesmo assim, esse grão é um pequeno mundo único, singular. E, como grão que somos, enfrentamos tempestades, encontramos dunas seguras, vivemos a solidão no meio de grandes desertos compostos por milhões, milhares de milhões de grãos. Já senti tanta coisa, já vivi tanta coisa... Muito mais que alguns, muito menos que outros. Mas o que interessa? Sou eu, aqui, neste singular plural e, apesar de saber comunicar e interagir com o mundo (nem sempre da melhor maneira, eu sei), só eu sei quem sou, o que sinto, o que vejo, o que vivo. Só eu sei o que é sorrir e chorar, o que é lembrar, em mim. E como me lembro... Faço da memória porto de abrigo. Apelo a um certo saudosismo para me lembrar de mim, noutros anos, noutros mundos, noutras vidas. Se o mundo me magoou, se me esqueceu, se me excluiu... Nada disso, neste preciso momento, me importa. Sei agora que ser feliz é tão fácil. Difícil é chegar lá. Mas, é como tudo. É tão fácil estar no pleno, atingir objetivos, mas é tão difícil talhar caminhos. Talvez tudo isto seja desconexo, mas quem disse que a alma é uma só verdade, uma só frase? As incertezas, os apontamentos, as divagações... Todas elas nos levam a algum lado. Todas elas compõem o “eu”. No fundo, tenho saudades do passado e esperança no futuro. São as minhas bases. E, sei bem, não tenho magoas do passado nem medo do futuro.

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A defesa da poetisa...


Eu tento me amar, eu tento desesperadamente me amar, me querer, me desejar, eu tento me amar por tudo que sou. Mas acabo me odiando no momento seguinte pelo o que eu poderia ter sido. Eu quero me amar por de trás de todas as aparências, eu quero me amar pelas minhas virtudes, eu quero esquecer das minhas faltas porque sei que luto por acertar nas próximas oportunidades. Eu quero me amar não fisicamente, porque sei que não é o meu físico, mas a minha alma que é a verdadeira beleza de um ser. Eu quero me amar pelos meus sonhos inúteis, pelas minhas esperanças tolas. Eu quero me amar para não me afogar nessa mar de equívocos. Eu sou poetisa e sofro por sê-la porque somos seres inconformados, temos o espirito todo marcado, alguns de nós tem feridas na alma, choramos rios de lágrimas e rimos quilômetros de gargalhadas, vivemos tudo intensamente, dramaticamente, estamos fora de si o tempo todo e quando nos encontramos com nós mesmos escrevemos poemas, desabafos, memórias e esquecimentos. Sendo poetas descobrimos como é ser outra pessoa. Escrevemos porque precisamos respirar e o nosso ar vem dessas inspirações. Eu caminho tentando vencer o mal com o meu bem. E com esse caminho pelo qual a minha alma vem em minha fronte ostento um sorriso e um choro, sim sou poetisa e digo isso com orgulho.

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