quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os três caminhos...


Eu tinha três caminhos a seguir, o primeiro era acreditar nas palavras do que as pessoas me diziam, nos conselhos, nas idéias, nas soluções que elas acreditavam ser adequadas a minha vida. O segundo era como a canção do Legião, provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém. E o terceiro era só acreditar naquilo que sou capaz de escolher por mim mesma.(Existem amores por aí que se movimentam como o amor, que sorriem, dançam e se oferecem como se fossem amor.) O primeiro caminho nos aproxima das pessoas, o segundo e o terceiro nos afasta. (Tem amores com os mesmos sabores que o amor, cheiram, suam, e falam como se fossem amor). O primeiro caminho nos exige escutar, ser menos teimosos, acreditar no que as pessoas nos dizem e que elas são confiáveis para compartilhar conosco nossos segredos, que elas não vão usar as nossas dúvidas e as nossas mazelas para se sentirem compensadas com as próprias desgraças. Há um processo inconsciente nos seres humanos que embora pareça cruel, não é. Usamos os problemas dos outros para justificar os nossos e assim nos sentirmos melhores. (Aquele amor faz juras como se fosse mesmo um amor) O segundo caminho, provar pra todo mundo que não precisa provar nada pra ninguém, é a estrada do orgulho, é quando queremos mostrar ao mundo nossa importância, tem seu lado bom porque fortalece nossa autoestima e autoconfiança. Mas tem o lado ruim , a soberba reinando dentro da nossa barriga como se fosse um rei. (Um amor tão parecido com amor, tinha o mesmo gosto, inspirava os mesmos pactos, me fazia sonhar, acreditar como se fosse mesmo um amor). O terceiro caminho, que é aquele que nos leva a só acreditar naquilo que somos capazes de escolher por nós mesmos, é o caminho da convicção, da certeza, da intuição, uma voz nos diz, a nossa voz interior, e nós escutamos e executamos de acordo com aquilo que acreditamos. Escolhi esse caminho pra seguir.
...(¨,)