domingo, 30 de setembro de 2007

Casais..!


Por onde quer que eu ande os casais tem a força magnética de atrair meu olhar.Fico observando toda as proporções e assimetrias entre eles.Muitos são parecidíssimos, quase como se fossem irmãos: cabelos, cor da pele, tipo de roupa...tudo combinando.Outros destoam, ela bem mais alta do que ele, ou então ele gordinho e ela magra, ele de terno e ela de vestido hippie.Num casal ela pode estar o tempo todo sorrindo e ele sempre de cara amarrada ou ele poder ser bem mais novo do que ela ou então ela ser moça ainda e ele já estar de cabelos grisalhos.O amor é um sentimento democrático mesmo, nos torna pessoas sem preconceito, amamos o predicado não o sujeito.Ainda que nossa capacidade de amar seja limitada, o amor é infinito pra compensar. Pessoas que sistematizam o amor, que escolhem “tipos”, tipo só caras ricos, tipo só mulher loira, esses jamais vão conhecer a felicidade. O amor é livre, não conhece regras. É reação química, uma solução efervescente, não é formula matemática ou equação financeira.E ao ver um casal junto de mãos dadas caminhando na beira da praia, aos beijos na fila do cinema ou num papo animado no restaurante fico especulando e me perguntando: como será que eles se conheceram? De forma acidental quem sabe. Terá sido pela internet, na fila de espera de um dentista, numa missa de sétimo dia, numa festa de casamento ou num esbarrão na rua?Ou algo que foi crescendo com o tempo, como uma amizade que foi virando atração e depois virou amor, podiam ser amigos que não se viam faz tempo e depois de alguns encontros percebem que tem algo incomum e esse algo é uma atração. Tomam um vinho juntos na mesma taça e no dia seguinte acordam namorados. Estando eles juntos é porque assim determinava o destino.“O destino é mais cego do que caprichoso, e mais louco do que arbitrário”. E só quem vive ou já viveu um grande amor sabe quantas coisas tiveram que acontecer para se encontrarem. Todos os amores flertam com o impossível, no começo a gente fica pensando que não vai dar certo, pode ser que a moça tenha pai bravo, o moço mãe ciumenta. Tem os ex-namorados ou ex-maridos, o ciúmes, a insegurança... Há vários motivos para não amar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece. O amor poder ser letal ou ressuscitador, mortal ou vivificante, é um risco que adoramos correr, porque amar é andar na beira do penhasco. E um casal é a sublimação desse risco, é o amor ali ao vivo andando de mãos dadas, comendo maça do amor, tomando sorvete, jantando...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ponte sobre as águas turbulentas!


Conquistei o mundo através das minhas descobertas. Descobri no beijo um balé ritmado, o gosto do outro sendo provado pela boca e que vai escorrendo pelo resto do corpo. Contatos imediatos de todos os graus, atritos sensuais, o desejo que vai sendo aceso e pega fogo como uma fogueira atiçada pelo vento. Descobri no amor uma ânsia de ficar junto, de se misturar, de se confundir e de enlouquecer. De sentir o coração disparando como um cavalo sem sela, de sentir o meu centro mudando de lugar, de ferir e ser ferida, de se confundir com o outro. Descobri as dúvidas, o ciúme, “o ciúme, filho do amor, torna-se parricida”. O amor acessa todos os nossos sentidos, mostra o nosso verdadeiro lado. E se for profundo nada ficará oculto. Descobri que não sou seduzida pelas mesmas coisas que seduzem as outras pessoas. Por isso sofro de uma “doença” chamada inadequação.Descobri que vou do céu ao inferno em questão de segundos. E que essa instabilidade é um reflexo das paixões violentas que vivem dentro de mim. Como ondas enfurecidas que ficam se chocando contras as rochas na praia. Inconstância que torna difícil a convivência com as outras pessoas, mas que o tempo que já vivi tem sido uma “ponte sobre as águas turbulentas”.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Ler...é a arte de desatar nós cegos!


Escrever minhas reflexões tornei-me personagem de sua vida e você ao me descrever o que sente tornou-se personagem da minha. Este ato, o de refletir a luz ou iluminar a escuridão da vida através da sutileza da palavra, é o meu encontro enigmático e labiríntico com os outros.Escrever é o meu recurso mais refinado e o meu dom mais amado.O escritor alemão Goethe dizia que “ler é a arte de desatar nós cegos”.Por fora sou simples, como uma outra qualquer, mas por dentro sou mesmo um emaranhado, uma constelação, um nó cego que só se desata se for colocado em palavras.“A diferença entre a palavra certa e a palavra errada é a mesma diferença entre um relâmpago e um vaga–lume”. (Mark Twain)
Escrever é bem parecido com cozinhar, os textos sãos como pratos quentes para serem degustados, pedaços da gente para os outros experimentarem. E não se experimenta a vida apenas por si mesmo, pode-se conhecer o além de nós através da experiência do outro. Experimentamos a vida através de uma rica diversidade que está ao nosso redor: uma imagem numa fotografia, uma pintura eternizada num quadro, um símbolo, um ruído, uma vibração, um gesto, uma voz, uma expressão, uma lembrança, um cheiro, o cheiro da nossa casa, uma história, um livro...antes de aprender a escrever o homem desenhava. Ler é interpretar, traduzir, captar...tentar sentir o mesmo que sentiu a pessoa que escreveu aquelas palavras. Ao oferecer meu cadarço cheio de nós estabeleço contigo um pacto. O de desatar os meus nós à medida que vou te falando do entrelaçado dos meus pensamentos e o de compreender-te à medida que do outro lado você também vá me dizendo o que se passa com você. Ler é a fuga de uma ilha, uma viagem a um país estrangeiro, escrever é traçar paralelos entre a vida que vivemos e a que inventamos para viver. Leio para poder estar em lugares onde jamais poderia estar ao mesmo tempo em que estou aqui, escrevo para exercitar todos os meus sentidos. Eu sou um livro vivo, esperando que alguém me leia, tenho em mim a necessidade de ser lida, de ser ouvida e valorizada em vida. A leitura que fazemos um do outro são partes-metade da mesma vontade contínua de compreender e ser compreendido. Ambos somos temporais e temporários, dentro de nós habita o nascimento e a morte. Caminhamos pela mesma praia, vemos as pegadas um do outro e contemplamos as mesmas ondas que quebram na areia só que em pontos diferentes, apesar de você saber como é o meu rosto, de saber tanto sobre a minha vida porque te conto através do que escrevo, ainda não sabe exatamente quem eu sou.E lá no fim dessa mesma praia estou sentada nas pedras olhando pra você.

domingo, 23 de setembro de 2007

Viver em poesia é difícil?!


Ouvimos vez ou outra falar que o ser humano é um cristal delicado. Já houve momentos na vida, que eu achava que podia viver de brisa, isso quando as expectativas em relação ao mundo, não ficavam excessivamente expostas ao sol, e por isso, cultivava a vã possibilidade de viver. O fato é que a dura realidade do mundo me impôs novas utopias. A própria idade, o amadurecimento, os obstáculos que tive que cruzar só me ajudaram a rever conceitos e dissolveram vários paradigmas. Então tudo que faz mal para o corpo e alma..estresse, o exagero de afazeres, a fadiga inútil, as brigas desnecessárias, os conflitos sem nenhum valor..passou a ter menos peso, e a inspiração da vida voltou. Alguns cuidados especiais é tudo o que uma existência pode querer. Não pensar em luxo, mas em dignidade. Acredito sobretudo, na felicidade, que nasce da essência do amor, dos amigos, da família e da força que as aspirações possam ter. Sem esses dados básicos, o ser humano carece de um respiradouro artificial. Sem ele, a cor dos olhos da vida se desfaz. As pessoas que vivem os dias insensíveis às flores e ao vento, dando valor apenas para o trânsito maluco e para o boletim de economia e política, sem prazer só para tapar os vazios da vida, a poesia para esta pessoa é o "nada a ver do nada a ver". Mas aquele que respeita a vida é possível entender, "o universo num grão de areia e a eternidade numa flor, a poesia haverá de ser o sal da vida". Apesar do calor, o céu está maravilhosamente azul e de vez em quando uma chuva cai para refrescar. Acho que alguma coisa está mudando em mim, me sinto como se estivesse numa metamorfose. Se eu soubesse fazer poesias, talvez escrevesse umas de amor...como não sei, me amparo na poesias de amigos, no vento, nas tardes, nas flores e nos passarinhos para crer que viver é bom. É difícil, muito difícil, eu sei, mas é bom.

Eu cresci e não houve outro jeito!


Ver o mundo com os olhos de uma criança é querer provar tudo o que os olhos vêem. Os olhos das crianças não apontam para as coisas que estão distantes de suas mãos. Os olhos das crianças miram para as coisas que estão perto, para aquilo que podem tocar e colocar na boca. Lembro que surpreendida diante de uma pergunta minha(já nem me lembro qual) minha mãe me respondeu: “Você vai entender quando crescer”. E eu fiquei mais velha e mesmo entendendo de tantas coisas gostaria de não saber de algumas delas. “A duvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza”. Ao crescer descobri que a perfeição na verdade é um defeito e, que a simplicidade é o melhor caminho para o equilíbrio. Ao crescer descobri que nem é tão legal assim “ser grande” e que sempre me sentirei “uma estrangeira passageira de algum trem”. Ao crescer descobri, mas não queria, que por mais que a gente grite o silencio é sempre maior do que o nosso berro. Ao crescer descobri, que apesar de ter ficado mais alta isso não significa que fiquei mais forte. Conheço pessoas que eram mais sólidas quando eram apenas crianças. Conheço adultos que ficaram mais carentes do que foram quando eram crianças. Deixei de ser criança exatamente no dia que me vi sozinha e não senti solidão. Dentro de nós a criança que fomos nunca morre. Eu cresci e não houve outro jeito...Parei de crescer em centímetros faz tempo. Mas outras coisas em mim continuaram crescendo incessantemente. Cresço em amor, cresço em dor, cresço em eternidade , cresço em aprendizado, cresço não mais na carne açoitada, mais na alma perfumada.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ver o mundo à luz do amor!


O verdadeiro poder na vida é o poder interior. Ser capaz de ver o mundo à luz do amor, que só pode vir do interior, é viver sem medo, numa paz inabalável. O amor encerra muitos segredos que escapam à atenção das pessoas. Para receber amor, primeiro você precisa dá-lo. Para certificar-se de que outra pessoa o ama incondicionalmente, você não pode impor condições a ela. Para aprender a amar outra pessoa, você precisa primeiro amar a si mesmo. Grande parte desta afirmações são óbvias. Por que então, não agimos de acordo com este preceitos? Uma pessoa que busca desesperadamente pelo amor, me lembra um peixe que busca desesperadamente a água. O ente querido mais desejado é apenas uma extensão de você mesmo. Para o mago todas as formas de amor vêm do eu. O mago descerra um caminho diferente, convidando-nos a ingressar num mundo no qual o medo, a violência e a destruição são reflexos de nossas crenças errôneas. À luz da confiança, à medida que ela aos poucos vai se desenvolvendo ao longo do tempo, você descobrirá que é um filho privilegiado do universo, totalmente seguro, completamente apoiado, inteiramente amado.
Um dia, depois que você conseguir superar esta febre agitada, você verá uma pequena luz em seu coração. No início ela será apenas uma centelha, depois a chama de uma vela, finalmente uma ardente fogueira. Você então despertará, e a chama devorará o sol, a lua e as estrelas. Nesse momento, não haverá nada além de amor no universo, mas todo ele estará no seu coração.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

O trem vai partir...


Há um trem partindo agora para um lugar chamado felicidade. Já adquiri o bilhete para vocês. Já reservei um assento ao lado da esperança. O caminho que ele fará será o da fé, que só os conduzirão pelos montes da confiança, pelos prados das virtudes, pelas colinas da pureza da alma. Atravessará as pontes e os viadutos da ventura, dos sonhos e do contentamento. Este trem seguirá pela estrada da dignidade e os levará sem sustos pelas veredas da satisfação e não pegará nenhum atalho para a falsidade ou infelicidade. O seu trilho estará apoiado sobre as vigas da honestidade, o seu rumo será o do amor, do carinho, do bem querer. E qualquer pane que ocorra pelo caminho terá como certo o destino do prazer de viver. Porque nele, há pra vocês que já reservei...Um mundo colorido,um mundo feliz,um mundo cheio de paz,um mundo cheio de afeto,um mundo cheio de serenidade,um mundo cheio de esperança e um dia cheio de alegrias!Estou aqui para colorir, aquecer e alegrar um pouco mais seus corações! Pois saibam! Jamais deixarei de falar com vocês, nem que seja só para lhes dar um olá! Jamais deixarei de incentivá-los no momento que estiver precisando. Jamais deixarei de comemorar com vocês qualquer sucesso que consiga. Mas escutem, sim sei que estão lendo! Só que agora, quero que escutem, por favor! Escutem seu coração! E vão, embarquem neste trem, seus lugares estão já garantidos. Porque antes de reservar, eu me certifiquei que vocês embarcariam. Não temam em embarcar, com certeza a sua felicidade te espera! Somente peço, de que não se esqueçam! Sua vida, tem o caminho que você trilha, posso ajudar! Quero ajudar! Mas... Você tem que ter fé, esperança, sonhos. Sabe por quê? Porque sua força e seu amor tem a grandeza de sua alma!!! Não se descuide! Lembre-se de como você é especial para as pessoas, o quanto sua vida é significativa para outros(as) bem como o quanto sua vida, é importante para você mesmo(a)!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

GANGORRA..!


Pode ser pura ilusão, mas já começo a imaginar que talvez seja verdade. Então começo minha gangorra que alterna entre alegrias incomensuráveis quando está em cima e pesadelos quando está embaixo. O problema é que é impossível equilibrar a gangorra no meio, mesmo com outra pessoa sentada no outro lado. Porque a pessoa do outro lado não tem o mesmo peso que eu, e nem poderia ter, já que às vezes tenho a leveza de uma ginasta campeã olimpica e outras vezes sou pesada como nuvens cinzentas. Por isso, ter alguém na outra ponta da gangorra só faz com que seja mais fácil me manter em cima ou embaixo, mas nunca no meio. Então continuo subindo e descendo, torcendo para, do outro lado da gangorra, o alto não ser tão espetacular, o baixo não ser tão sombrio e a diferença entre eles não ser tão radical quanto a descida de uma montanha russa.

domingo, 9 de setembro de 2007

O show tem fim...baseado em Luciano Pavarotti


Cansamos de ouvir, desde que nascemos, que a única coisa certa nesta vida é a morte. Do mesmo modo, cansamos de ouvir a reação das pessoas, e até a nossa, diante da morte do outro amado: “não acredito! Isso não pode ter acontecido!”.É o conflito existencial indissolúvel gritando de alma em alma... É a charada tragicômica da condição humana; a revelação escancarada de nossa mais absoluta limitação. E ainda assim, insistimos em negar o inegável!Quando comecei a refletir sobre essa finitude, achando interessante o tom poético que acompanha o final do show de cada um, cheguei a pensar que bastaria encararmos a última cena do espetáculo como o grande ato e tudo pareceria perfeitamente compreensível e facilmente assimilável.Entretanto, esse pensamento logo se mostrou ineficaz quando entendi que a dor é por causa do fim do outro e não do nosso. Ou não? Não! Claro que não! Afinal, cada vez que a cortina de alguém se fecha, as bandas da nossa se aproximam um tantinho mais, sem que eu ou você percebamos que a morte pode ter sido dele, mas a despedida é pessoal. Eu de mim; você de você.Depois, pareceu-me também que aceitar o fim assim, como se nele houvesse apenas beleza, mistério e poesia, seria ignorar a sádica presença da morte durante todos os dias de nossa vida: morremos aos poucos, e não há como evitar!Melhor então aceitar não o fato de que o show acaba, mas o conflito que pulsa nele. E a partir daí, ciente de que viver nunca é um ensaio e que, portanto, contém em si estréia e encerramento, possamos experimentar, enfim, a essência. Este é o único motivo para que termine; caso contrário, tudo não terá passado de um estúpido desperdício. Fica-me a impressão de que só desperdiçamos quando não aceitamos o conflito. A morte (assim como a vida) é trágica e linda. É fim e luz. É saudade e esperança. É a prova cruel e mágica de que somos finitos e isso muda tudo. Embute no agora uma urgência que nos salva.Mas não porque devêssemos viver como se não houvesse amanhã. Seria vazio demais viver sem esta chance. Pode ser mesmo que não haja amanhã e isso precisa estar previsto especialmente por causa dos que amamos; mas pode ser que haja... e, assim, talvez seja melhor acreditar que o hoje é urgente tanto quanto será o amanhã, se houver. O segredo é um dia de cada vez, para que seja sempre hoje, sempre presente, tão idílico quanto o fim. E para que a esperança no amanhã seja efetiva, ainda que ele não chegue para mim ou para você, é preciso que nos permitamos: o conflito precisa pulsar, o espetáculo precisa acontecer e a essência haverá de ficar, de algum jeito lindo, numa entrelinha do show de nossos amados...Porque é por causa desta possibilidade, sobretudo, que o fim é indispensável... e que sem ele perderíamos o desejo genuíno de encontrar algum sentido maior à arte de existir, ainda que seja depois do espetáculo terminar...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O amor na contramão!


Não tenho nenhuma dúvida de que o amor está na contramão. Grande parte da humanidade está vivendo de uma maneira, num certo ritmo, que não combina com o amor. A gente não tem tempo para nada, sempre atrás do dinheiro, ocupado com o trabalho, preso no trânsito, estressado de alguma forma. E para amar você precisa de paciência, calma para sentir, tempo para se dedicar à relação, sutileza e cuidado para com o outro.
Vivemos em grandes centros urbanos, onde você nem sempre conhece o seu vizinho. As relações são cada vez mais impessoais. O sentir vai sendo "deletado", e nada é tão interessante para tocar o seu coração. Cenas e cenas de um cotidiano brutal nos faz acostumar com a ficção de um Blade Runner que virou realidade. A indiferença cresce e o compromisso é encarado como pura mão-de-obra.
Cada um fica na sua, tentando se tornar alguém apetitoso num grande supermercado do sexo. Os valores materiais estão em alta: academia, silicone, o ter e o não ter. Mas o amor precisa antes de mais nada que você seja. E isso é o mais difícil. Para ser, é preciso sair de toda essa roda-viva e se consultar; é preciso entender a sua natureza, que você é único e que o outro também o é.
Amor não combina com indiferença, pois deve levar a outra pessoa em consideração; ir na contramão da frieza, da intolerância, do egoísmo, do materialismo.
Quero refletir, junto com você, a respeito de uma forma de abrir nossos olhos e a nossa consciência para que possamos amar de um outro jeito. Agora, fora do trilho do certo e do errado, mas, com certeza, com muito mais autenticidade.

A vida tem sido boa para mim...


A vida tem sido boa para mim, sim talvez mais do que para muita gente. E como forma de agradecimento por essa sorte, toda astúcia que recebi com a experiência dos meus dias, procuro usar apenas aquela que me livra de ser enganada,iludida ou ludibriada. Talvez a minha vida tenha sido assim tão boa por causa da minha sensibilidade. Mas há momentos em que essa sensibilidade me traz um sofrimento. E a vida não fica assim tão boa para mim. A sensibilidade torna o esquecimento árduo e demorado, o amadurecimento mais lento e intenso. A sensibilidade em demasia é ao mesmo tempo um copo de veneno em cima da pia( e se você sucumbir será um suicida) e uma ampola de antídoto em cima da mesa(e se você se entregar totalmente só vai pensar em prazeres, posto que a sensibilidade os potencializa). De vez em quando tomamos um dos dois, mesmo sabendo de seus efeitos colaterais. Quando os sensíveis ardem em febre sua vida torna-se uma desordem de tal forma que desorientados, eles ficam a vagar pela vida sem destino. Uns constroem suas casas aos pés de um vulcão prestes a entrar em erupção. Outros fogem para Fernando de Noronha e há ainda aqueles que se escondem atrás de uma vida normal.
Quando a vida não for tão boa para mim, clamo para que eu ainda tenha a coragem necessária para enfrentar os desafios e vencer a minha covardia, mas não o suficiente para que coloque a minha e a vida das pessoas que eu amo em riscos.
Mesmo que um dia tudo me seja tirado, ainda terei a minha poesia...e também o meu amor quem sabe..

sábado, 1 de setembro de 2007

VIVER..!


É ter consciência da realidade que se esconde atrás da aparência. É ver além dos cinco sentidos. É enxergar com os olhos da alma ...A vida materializa nossos pensamentos. Conforme acreditamos, ela se torna. Cultivando medo, a falta de amor, o egoísmo e a descrença. Não é esse o caminho. As pessoas querem, mas suas atitudes revelam o oposto. Para receber é preciso primeiro dar. Para atrair é preciso irradiar. Essa é a força da vida. Se Deus colocou tanta beleza, tanta vida, tanta alegria e perfume em simples flores, o que não terá feito com o Homem?!?
Deus sempre faz o melhor. ELE nos deu beleza, sentimento, alegria, bondade e possibilidade de escolher. A dor, o sofrimento, a maldade, o ódio, a ignorância vem da nossa necessidade de perceber. Deus permite o contraste para que possamos enxergar claro. De que adiantaria acender uma luz na claridade? É nas trevas que ela é percebida. Sem a tristeza, a alegria não seria apreciada, sem a carência a abundância não teria significado. Somos todos crianças na "escola da vida". Durante nossa "infância", precisamos experimentar para ganhar senso de r e a l i d a d e ...O sofrimento é pano de fundo para que o bem seja notado. Baseado na perfeição de Deus: A natureza nos ensina isso. Basta olhar. Não lhe parece que um Deus tão extraordinário, tão criativo, que colocou tanta beleza, tanto perfume na simplicidade de uma flor, que enfeitou nosso mundo com um céu tão azul, um mar tão belo, tudo para nos fazer felizes, só nos destina à FELICIDADE e à ALEGRIA ... ( ?!Smiley A dor serve para nos levar aos cuidados da preservação. É um alerta que nos adverte que algo não está bem. Sem ela, não teríamos referencial.
O CAMINHO QUE TE LEVARÁ À FELICIDADE COMEÇA EM VOCÊ MESMO!!!