quarta-feira, 31 de outubro de 2007

HALLOWEEN..! (curiosidade)


As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

Halloween pelo mundo


A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

Alguns significados simbólicos

a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.

as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.

a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.

o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

Cores:

Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.

Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.

Roxo - cor da magia ritualística.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Onde se cumprem os sonhos...


Da próxima vez que você fizer aniversário não direi mais “muitos anos de vida”, mas “muita vida em seus anos”, pois não importa a quantidade de anos que você irá viver, importa sim a intensidade de cada um deles.Um ano de vida pode ser vivido de forma passiva, segura, sem riscos, de maneira rotineira, com os mesmos caminhos e os lugares de sempre. Mas também pode ser vivenciado com a amplitude de novos horizontes, com a quebra de paradigmas, com a ousadia e o arrojo que caracterizam os eternos sonhadores, mas não com aquela afoiteza que assinala o comportamento dos tolos. A intensidade nada tem haver com excessos. Sonhadores também são realistas, pois se têm a cabeça nas nuvens, seus pés estão no chão. Da próxima vez que você fizer aniversário quando eu disser “muitas felicidades”, estarei lhe desejando uma felicidade diferente daquela efêmera e passageira que uma roupa nova ou um carro novo ou qualquer coisa nova proporciona. Porque eles ficam velhos rápido demais, enjoamos logo deles, rasgam, enferrujam e se desvalorizam com o tempo. A felicidade que lhe desejarei é aquela que vai ficar com você até o ultimo dia da sua vida, será aquela que você não encontrará em nada que suas mãos são capazes de tocar ou de possuir. Eu sei que você sabe muito bem do que eu estou falando. Pois todos nós temos essa felicidade guardada em algum lugar dentro de nós. Encontre-a rápido, antes que seja tarde demais, pois é nesse lugar onde se cumprem todos os nossos sonhos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Devaneios no sofá..!


Confesso que as vezes me espanto comigo mesma...em como posso de uma hora pra outra sentir tantas coisas dentro de mim...Em como..de um minuto a outro...de intensa alegria me transformo em lágrimas...de palavras sem parar...gestos e risadas para uma concha...muda...fechada...repleta de segredos infindos...As vezes me sinto assim..confusa...nostálgica...feliz...uma mistura de realidade e sonho que as vezes nem eu mesma sei distinguir...As vezes me sinto um mar...profundo...enigmático...sombrio...com suas ondas..indo e vindo...contraditória, agitada e serena...infinita...pequena...doce...salgada...As vezes me sinto flor...margarida florescendo entre a grama do jardim a cada primavera...Outras vezes me sinto estrela distante...perdida..no escuro...inacessível...As vezes estou perto..outras vezes tão longe...Muitas vezes sol contagiante...iluminada...brilhante e cheia de sorrisos....Outras vezes perdida...Sou menina de vestido de chita e maria-chiquinha a brincar de roda na pracinha...sou mulher a beijar teus lábios e a sorrir para teus olhos escuros como a noite...sou bailarina a dançar saltitante no teu corpo palco...
Sou chuva de verão...tempestade...
Melancolia...
Sou vento...sonhos...
Girassol...magia...
Roda gigante...
Sou borboleta de asas azuis
a voar sozinha...
Sou alegria...paz...
desejo...
saudade... Tenho um sorriso bobo parecido com soluço.

sábado, 27 de outubro de 2007

Viver na escuridão


Sou feita daquilo que escolhi não esquecer. E também de tudo que sem querer acabei por amar eternamente.Todos os meus amores são eternos. Ainda que eu ame sem medida um amor atual, nenhum deles me será igual. Porque se eu não amasse tanto quanto eu amo e amei, jamais seria o que eu sou e um dia serei. Tenho consciência que nunca estarei pronta, acabada e terminada, haverá sempre algo novo para construir e ser conquistado. Vive dentro desse meu coração o poder de fazer coisas impossíveis e a dor da impotência de não conseguir impedir que os outros sofram. A cada dia compreendo melhor a minha liberdade e conheço mais os meus limites. Enquanto um me desacorrenta a alma o outro me faz ferir menos os outros. Porque sou essa contradição, essa inquietação que me faz seguir por caminhos que apontam em qualquer direção e eu não sei onde vão chegar. Ao mesmo tempo sou um porto que nunca saiu do lugar, refúgio das embarcações. Encaro de frente todos os meus erros e é assim que eu me curo das feridas.
Tenho os mesmos sonhos que tinha quando era apenas uma garota e são esses sonhos que fazem o fogo do meu "ser" derreter o gelo das pessoas. O meu caminhar sempre foi por um caminho tortuoso, a beira de um penhasco e alguns deslizes me fizeram fazer coisas num instante das quais irei me arrepender pelo resto da minha vida. Agradeço por minha consciência me condenar. Mas esses arrependimentos ficam em segundo plano, ficam como lições sim, mas não como amargura. E tudo isso graças ao que eu disse no começo, se eu não tivesse amado tanto, teria vivido como diz aquela música: "Talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão".

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pessoas...


A gente muda... O tempo passa... As coisas mudam...(Não necessariamente nessa ordem) Mas, ai, é muito bom lembrar do que passou! E quanta facilidade pra gravar o que foi bom né? As coisas ruins a gente esquece. Acho até melhor assim. Ficam boas recordações. Afinal, enquanto era vivido aquele era um tempo especial. Mesmo que hoje tenha se transformado em passado. Neste exato momento eu tô lembrando de músicas, de pessoas, de momentos específicos, de lugares, cheiros, gostos. Tudo característico de um momento determinado de meu passado. Quantas boas lembranças. Satisfação com o hoje! Mas saudade daquilo tudo, não no sentido de querer voltar atrás. Mas de reconhecer o seu valor! E de desejar que o hoje e, por que não, o amanhã seja tão bom quanto aqueles momentos! Eu queria poder contar pra vocês...falar sobre alguns momentos que foram realmente inesquecíveis. Aqueles que parecem tão banais e que enquanto são vividos simplesmente passam sem serem valorizados. Mas, nossa...foram tudo de bom!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Onde é que vou morar..?


Essa terrível crise política e a violência em escala crescente ficam azucrinando minha vida.Não é só uma sensação de insegurança, é um desconforto e uma tristeza profunda por viver num país que não respeita a pessoa humana, não respeita sua natureza e onde o jogo tem sempre as cartas marcadas.Sinto-me uma estrangeira em meu próprio país.E não é por falta de patriotismo ou amor a minha terra não, isso me sobra, é por desgosto mesmo.É muito pouco amor a vida num país tão cheio de vida.Gerações desperdiçadas pelo ensino deficiente, resultado do descaso de uma classe política perversa, ratos de esgoto, nojentos e asquerosos que sapateiam achando graça da miséria humana dos brasileiros.O que me faz sentir estrangeira aqui no meu país é ter as mãos atadas, é não ver um grau de indignação digno nos olhos dos meus compatriotas, é saber que o país ainda é uma imensa “Casa grande e Senzala”. A maioria de nós é composta por cidadãos honestos que recolhem seus impostos, pagam suas taxas e saldam suas dívidas corretamente.Porém essa alta carga tributária é inútil porque se quisermos um bom tratamento de saúde temos que pagar por planos de saúde.Pela falta de segurança temos que pagar por seguros e colocar grades, travas e erguer maiores muros.Amo meu país, mas não me conformo com ele.E fora daqui tão pondo fogo no mundo, o aquecimento global é uma realidade cruel e democrática, pois vai atingir todos os terráqueos sem exceção, não importando se você mora no interior e leva uma vida pacata ou num grande centro e leva uma vida agitada.Não nos restou uma forma de vida alternativa, sem escolhas temos que viver de acordo com o nosso tempo, não tem saída, não dá pra abdicar de várias invenções modernas e não é pelo luxo ou comodidade, é por pura e simples necessidade.O terrorismo que deixou de ter motivações políticas e ideológicas e hoje é resultado de um choque de civilizações e radicalismo religioso pode atacar em qualquer lugar.O crescimento do islamismo aliado a uma visão obscurantista de seus líderes pode ser o estopim de uma nova guerra mundial.E com o nível de globalização econômica e cultural em que vivemos todos seremos afetados.Aqui no “mundo ocidental” o ser humano é cada vez mais lobo de si mesmo, mais consumista e mais alucinado pelo capitalismo moderno que nos transforma todos em máquinas.Com o mundo assim desse jeito onde é que vou morar? Sendo estrangeira em meu próprio país e uma alienígena em meu próprio planeta?

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Beleza de dentro...


A diferença entre nada e alguma coisa está na força com que se duvida. A semelhança entre tudo e coisa alguma está na força com que se acredita. Os cegos do castelo são também surdos de nascença. E tudo o que não se pode dizer ou fazer por eles, pode-se dizer ou fazer por outro alguém. Desencastelar a dor, por exemplo. Se tu podes, então desencastela, desagrilhoa, liberta as pequenas serventias. Se possuíres uma inalterável rota, então te retira destas letras! A conversa não chegou na razão. Agora, se temes, se te escapam razões avulsas, se tanto faz renovares a melancolia de dentro, ou rires em festejos de fora, se ambas as sentenças equilibram a contradição da alegria, ou da tristeza que emblema, se encontras significados fortuitos em certezas permanentes, e perenidades em inopinados eventos, teu lugar é aqui, ao meu lado, na minha semente, no pântano de que chafurdo ascensões, nos meus sacrifícios. O amor incondicional por certas certezas também sofre de exaustão. O amor também sofre, já se sabe e não é de hoje. Nos instintos encontro a confissão do corpo. Mas onde a confissão da alma? Nos sentimentos? Sentimentos são o que? Certezas suspiradas? Selvas divinais? Ilusões de arlequim? Serão junções? Ou disjunções? A alegria é pena de morte da dor, ou falcão e lobo, breve até mais de claro-escuros que se quase tocam no Feitiço de Áquila? Pôr-se em diálogo com o mundo. Mergulhando naquilo que se crê mundo, ou fugindo dele. São opções. Se sustentáveis eu não sei. Tem o mundo do de dentro. Isso eu sei. O amor em primeira pessoa é o mundo de dentro, a dor vem de dentro, mesmo que possa ser vista de fora. Então viver é assim, eu creio: involuntário como doer. (...) Se nos quiséssemos mais! Criando-nos, recriando-nos, dando-nos de comer. Se nos permitíssemos mais expansões, mais extinções, como na natureza. Como nas certezas de incertezas, como nos furacões. Não me refiro só ao instinto. Nem só aos sentimentos. Isso já fazemos. Refiro-me a uma concessão mais plena de certas camadas em nós, a uma celebração, a uma visitação ao inominado que somos, à coisa sem forma, ao primeiro amor para conosco, que beira ao rito, à sobrevivência. Pertencimento-espécie, animismo, predisposição existencialista, talvez. Me refiro a um valer-se penetrado de inspirações! Profundo. De si para si. Sem doutrinas, sem gritos de socorro, sem salvação, sem santos, sem Arca de Noé, sem pecado, sem recompensa, sem clemência, sem certeza de retorno. Êxtase-ausência. Espreme a beleza do de dentro e saberás! Com a batata do almoço, com a carne crua da alma. Depois frita, apura esse molho com as especiarias do olhar! Que é tempo ardido esse, que é momento de fervura. Por último, serve esta bandeja rica, de mistério, de suculenta vida, e oferece à fome do mundo.. que não há de serem somente teus, meu caro, os banquetes e as belezas a de ofertarem respostas ou incompreensões.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Para que servem as mãos..?


As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar,
acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...... As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário; Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena; foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; com as mãos David agitou a funda que matou Golias; as mãos dos Césares romanos decidiam a sorte dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte! Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram. A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; o honesto trabalhar e o viciado jogar. Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba! Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia! As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva. Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor. Os olhos dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros. O autor do "Homo Rebus" lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem. Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas. A mão aberta,acariciando, mostra a bondade; fechada e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada a pena e a cruz! Modela os mármores e os bronzes; da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza. Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos. O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade. O noivo para casar-se pede a mão de sua amada; Jesus abençoava com a s mãos; as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes. Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar. Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias. E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem. Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino. E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.
E as mãos dos amigos nos conduzem...E as mãos dos coveiros nos enterram!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Expedições!


Expedições é um programa jornalístico que mostra a riqueza natural do Brasil e seu patrimônio étnico-cultural em diversas regiões do país. Produzido pela jornalista Paula Saldanha e o biólogo Roberto Werneck. Expedições mostra o Brasil de norte a sul, de leste a oeste, sobrevoa florestas e cachoeiras, atravessa chapadas, transpõe montanhas e mergulha nas águas cristalinas do litoral. Paula e Roberto buscam sempre lugares mágicos, não apenas pela beleza selvagem, mas também pela cultura das populações regionais. O documentário que deu origem à série foi "Nascente do Amazonas", mostrando a chegada de Paula Saldanha e Roberto Werneck na verdadeira nascente do maior rio do planeta, em novembro de 1994. A jornalista Paula Saldanha, apresentadora e diretora do programa Expedições, é autora de dezenas de livros sobre nosso país. Há três décadas, realiza um trabalho sistemático de documentação do Brasil, tendo criado uma imagem de credibilidade na área do jornalismo e recebido diversos prêmios por essa longa batalha.

Só tenho que agradecer aos dois...pois, me mostram um Brasil que há tempos pensei que não existia mais.

Me gusta...no me gusta...


Generalmente algo nos gusta o no nos gusta a la primera impresión... pero entonces viene la mente a demostrarnos por A más B qué es lo que puede gustarnos y por qué... y muy sutilmente acabamos por convencernos de que nos gustan las cosas que no nos gustan... o que no nos gustan las cosas que sí nos gustan. Como nos dejamos influenciar por las marcas... por los rotulos... títulos, y casi nunca por el sentir...Cuántas veces pasamos a mirar con otros ojos a alguien cuando sabemos "Quién" es, y ese "Quién" desgraciadamente, para la mayoría, no tiene mucho que ver con los valores genuinos y sí con añadidos externos. Pensamos que nos gustan tantas cosas que en verdad no nos gustan... y dejamos a un lado tantas otras que podrían de hecho darnos más felicidad... Es que el gustar ha dejado de ser un sentimiento para muchas veces convertirse en razón y ahí es donde perdemos el rumbo. Hacemos listas y listas de lo que es y de lo que no es adecuado para nuestra vida y nos olvidamos de escuchar, aunque no sea más que un poquito, a nuestro corazón. Y los hijos, pobrecitos... veo a tantos críos que no tienen espacio ni para jugar, cuanto más para algo que les guste...Cuánta gente está perdida porque encuentra a personas que... por la razón son perfectas para ellas, pero que no les gustan, en el sentido de envolverse... y cuántas otras encuentran a personas que les gustan mucho, pero abren mano de ellas porque no se ajustan a las muchas exigencias de la razón. ¿No será que lo que está equivocado es la medida, y no la persona? No será que estamos midiendo todo esto con la regla de lo racional y olvidando que existe otra manera de saber lo que es bueno... bastante más sencilla. Por qué establecemos tantas reglas para algo que ocurre o no ocurre... naturalmente...Nos obligamos a que nos gusten las cosas que según dicen no nos debemos perder y acabamos tragando por narices lo que nuestra Alma no traga de manera alguna. Espera un poco... no vayas así tan sediento al botijo... lo que parece ser oro puede ser hojalata... Siempre que vamos con sed al pote de oro de la razón acabamos pagando un precio muy alto por no haber dado oídos a nuestro primer impulso, que era salir corriendo a leguas y leguas de aquel falso brillo...Por qué no hemos ido en busca de aquello que nos causó simplemente una sensación buena, aunque allí no hubiese esas promesas doradas a que nos agarramos por pensar que son las mejores... las mejores cosas no son aquellas que pensamos... sino... aquellas que sentimos...


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Poeta de gaveta...


O homem que tem "sorte" pode conviver com o que faz de forma tranqüila: usar as chaves certas para deixar as gavetas da mente trancadas ou não, dependendo da vontade ou coragem. Já o homem bom se vê compelido a abdicar de tantas coisas (e tanta gente) pelo medo de não poder ousar e o risco de perder o que já se tem. Somos todos metáfora, alinhados à volta de uma mesa de cassino. Você já tem suas fichas. São boas? Te dão segurança? Vai pra casa sorridente ou deixa a adrenalina correr junto com os dados? Arrisca tudo? Decisão: a chave de tudo. Abra suas gavetas da mente, jogue os dados. Ou, então, vá pra casa, tranque bem as gavetas e conte quantas fichas você (já / só) tem...e quantas poderia ter. Esse é o ponto... final ou não. Só depende de você.

Bom FDS para todos...bjos!

domingo, 14 de outubro de 2007

Ser professor(a) é ser artista!


Estar vivo(a) é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas questionáveis. Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano. Para permanecer vivo(a), educando a paixão, desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem. Medo e coragem em ousar. Medo e coragem em romper com o velho. Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente. Medo e coragem em construir o novo. Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens são nossos desejos de vida e morte. Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente, através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais, outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar. Somos sujeitos(as) porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito. Este é o drama de permanecermos vivos(as)... fazendo Educação.

sábado, 13 de outubro de 2007

Capuccino...


Enquanto adicionava um pouquinho de açucar ao meu Capuccino, descubri que pelo menos uma coisa na vida eu consegui encontrar na medida certa...o meu orgulho. Eu tenho o suficiente dele para que eu não precise me humilhar, me mortificar, para que eu não precise implorar que sintam pena ou dó de mim. O meu orgulho não me permite que eu me faça de vítima. E tenho o bastante dele também para que ninguém precise fazer o mesmo para despertar em mim um sentimento de compaixão, de compreensão, de perdão ou de abrigo. O meu orgulho ao mesmo tempo me protege da humilhação e me torna uma pessoa que desculpa e que perdoa. Não à toa, mas quando é realmente merecida a minha acolhida. E mesmo tendo encontrado essa fórmula isso não impede que eu machuque ou seja ferida pelas pessoas. Faz parte da vida ferir e machucar. Enquanto tomo meu Capuccino sentada no fundo desse café, incógnita e quieta, procuro observar as pessoas sem que elas saibam. Alguns dos meus olhares esbarram com os olhares delas, mas rapidamente mudo de direção o meu, a graça de se observar às pessoas é justamente a espontaneidade delas quando não sabem que estão sendo olhadas. Porque aí entra a vaidade delas, e a vaidade é o desejo que temos de despertar nos outros a afirmação da nossa capacidade de admiração do outro, com a esperança secreta de chegar por fim a convencer a nós mesmos que somos admiráveis.

Homem..!


Solta a sua voz! E me inspira a...Escrever. Escrever.Escrever.Escrever até a minha cabeça não agüentar mais pensar.Escrever sem fórmulas e sem segredos.Ato involuntário como respirar...vão meus dedos libertando as minhas mais íntimas emoções, mágoas, dores e imaginações.E tudo ganha asa.O chão fica de terremotos e o céu de tempestades.Os anjos descem das nuvens pra te observar.Acredite na sua vitalidade. Acredite na sua força.Acredite que você consegue sair de você.Deixe-se levar pelos sentimentos. Rancor. Amor. Desespero. Medo. Saudade. Maturidade. Ilusão. Compulsão.Infância. “Levante a sua mão sedenta e recomece a andar”.Esteja vivo pra gritar! Pra surgir, pra renascer! Isso é pra valer!Grite o mais alto que puder, alguém sempre vai te escutar. Esqueça-se por alguns minutos.“A minha dor no peito que eu escondi direito agora vai surgir!”.Coloca tudo pra fora, mate o câncer antes que ele nasça, cure suas fobias,destrua os seus medos, tire a máscara... “ainda não chegou a hora é melhor ficar”. Deixe-se ser invadido e ser preenchido pelas palavras e emoções que fluem quando não encontram resistência ou bloqueio. Explode no seu peito uma paixão que ninguém vai impedir. Liberte-se. “Basta ser sincero e desejar profundo”. Escreva e jogue fora seus remédios, pare de chorar enxugue essas lágrimas, coloque seu melhor sorriso nos lábios e tente outra vez e quantas vezes for preciso para ser feliz. Vem, vamos juntos ver o sol nascer...

O Encontro...


Depois de tanto tempo de espera finalmente o dia do encontro havia chegado. Exaustivamente esse dia foi sonhado de lado a lado.Combinaram até a cor da roupa que usariam naquele dia.Ele usaria azul e ela iria de branco.Todos os detalhes já haviam sido imaginados, mas faltava a confirmação.Embora tivesse certeza do que queriam e do que sentiam era preciso sublimar aquele sentimento.Quando ela subiu no avião suas pernas tremiam.Em questão de horas, estaria na mesma cidade dele.E apesar de terem se visto por cam, por terem se falado ao telefone tantas e tantas vezes, havia naquele encontro algo inédito.Nada substitui a pele.Sua vida depois desse dia seria dividida em duas, em antes e depois daquele encontro.Quando marcou a data já não agüentava mais adiar, precisava de toda as formas sentir com a boca o gosto dele.Quando desceu do avião naquela manhã de muito sol sentia uma adrenalina tão forte como aquela que sentiu aos 12 anos quando descobriu o amor.Mas ao mesmo tempo sabia que caso algo desse errado seu coração estaria tranqüilo, ela estava fazendo tudo ao seu alcance para que, aquele amor se concretizasse.Não precisava de palavras, pois aquela era a poesia dos seus atos.Ela então vai ao ponto determinado do encontro, enfrente ao prédio tal.Estica uma toalha pra marcar o seu local de espera.Toalha verde para dar sorte escolheu numa loja do aeroporto antes de pegar o vôo. O sol brilhando no céu.As pessoas passam caminhando tranqüilas, o sorveteiro grita chamando a atenção da clientela, as crianças correm em algazarra..e ela lá sentada esperando, esperando, com o coração na boca...A hora combinada estava passada em 20 minutos.Faltavam dez para as onze da manhã.Pensa consigo: “Ele está atrasado, mas amor como esse nunca chega na hora marcada”.O olhar dela foi perdendo-se nas ondas e no horizonte.Meio-dia, nada dele aparecer, lê um livro, tenta disfarçar a angústia.Mas por melhor que a história fosse não conseguia prender sua atenção.Seus pensamentos a essas alturas estão em ebulição: “Será que ele não vem?”.Por vários momentos vê moços muito parecidos com ele e pensa: “É ele, é ele!”.Mas é tudo alarme falso.Alguns até caminhavam em sua direção, mas depois desviavam, abraçavam outras moças.Nunca a espera foi tão longa.Milhões, talvez bilhões de pessoas no mundo odeiam esperar.Mas aquela espera não era uma espera comum.Esperava pelo homem da sua vida chegar.Duas horas da tarde.Seu bronzeado já está uma maravilha, sente fome e come um sanduíche natural.A essa altura já quase não acredita mais e diz pra si mesma: “Ele não vem”. Três horas da tarde.Pipas voando no céu.Ali do lado paqueras rolando.Mesmo restando-lhe muito pouca esperança, ainda acredita.Deita na toalha verde esperança e acaba adormecendo.Quando acorda o sol já está se pondo.Ele não veio mesmo.Começa a se levantar, recolhe a toalha esperança, voltará para casa no vôo mais próximo que conseguir. Mas dá uma última olhada para o horizonte.Tem um moço lá olhando fixamente para ela, será que é ele?Se eles se encontram ou não ainda não sei, narro essa história porque fui de máquina do tempo ao futuro, porém voltei antes do fim...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Robôs estão "roubando" nossa humanidade?


Incontáveis vezes eu já assisti ao maravilhoso filme "O homem bicentenário" e cada emoção sempre me parece nova, inédita, não tem jeito! Sinto-me um verdadeiro chafariz, que jorra lágrimas e reflexões o tempo todo! Interessante ver toda a imensa luta de um robô para se tornar humano, enquanto cada vez mais vemos que, fora das telas, ocorre o trajeto contrário, em que humanos parecem se tornar cada dia mais robotizados e o que é pior: também é uma escolha, é voluntário, ao menos na maior parte das vezes. Fico aqui imaginando o incentivo que Andrew recebeu de seu "dono" para descobrir quem ele poderia ser e isso me faz ver como às vezes, por amor, ensinamos às pessoas a descobrir que elas têm asas e que podem voar, ainda que futuramente isso implique em afastamento, em ausência, em perda! É um preço altíssimo em se dar a liberdade total ao outro, mas creio que amar DE VERDADE seja mesmo assim... Com leitura e incentivo, Andrew deseja não só se conhecer, se vasculhar, reconhecer sua individualidade e abraçá-la, mas também aprende na marra a fazer escolhas dolorosas, de um jeito ou de outro, como aceitar a eternidade, ver todos os que amam ir embora e se sentir só... ou abrir mão dela e também morrer, sem saber o que há do outro lado. Às vezes confesso que sinto vontade de me poupar mais, de me anestesiar e meio que me "robotizar", só que aí vejo o quanto me iludiria pensando que seria uma boa saída. Sofrer-se-ia de qualquer maneira, ainda mais quando não nos reconhecermos... Isso me incomoda até quando é momentâneo, então imagine só se fosse uma constante! Prefiro então sentir tudo, cada dor, cada emoção... tentando substituir sempre cada anestesia que às vezes desejo tomar pela sinestesia, tão mais rica e salvadora, cultivando o alívio de, apesar dos pesares, ser humana num mundo tão cheio de robôs. A minha humanidade ninguém rouba. Nem eu mesma.

Crianças...


Crianças, cuidem bem delas, pois um dia, com certeza, serão vocês as crianças nas mãos delas. Faço aqui um apelo moral que deve ser o mais possível, propagado e divulgado. Devemos olhar para aquilo que nossos filhos, sobrinhos, filhos de amigos, olham. Enfim, olhar para tudo que uma criança tem que digerir no seu dia-a-dia. Devemos prestar atenção a que tipo de entretenimento visual estão assistindo na televisão, quais as brincadeiras habituais que mantém com seus colegas. Qual a qualidade destas atividades e se há realmente afeto em seus lares. Não devemos transmitir a eles nossos aborrecimentos, infortúnios e angústias. E, muito menos, descontar neles toda a ira das amarguras de "nosso" dia-a-dia tão atribulado. Óbvio que não devemos com isso fechá-los em uma redoma de vidro e deixá-los alheios ao mundo. Mas deveremos trabalhar de uma forma a não destemperá-los pois, apesar de virmos todos para cá com um destino, com tarefas e características pré determinadas, somos forjados, tal qual o aço, a cada nova encarnação.Vamos acompanhar mais de perto o que estas crianças, nossos filhos ou não, fazem. Vamos agir com cautela, quando percebermos seu envolvimento com drogas. Lamúrias de nada adiantam: "Por que comigo, o que fiz de errado, onde eu errei? Eu não mereço isso!". São frases efêmeras, ocas e providas apenas de sentimentos de auto-piedade que encobrem, lá no fundo, raiva, muita raiva. Não percamos tempo com isso, vamos ao foco. Vamos nos tornar mais presentes nas vidas destas crianças e jovens. Há que se fazer alguma coisa, há que se tomar uma atitude. Se não é qualificado o que assistem, aproximem-se e expliquem. Mas expliquem com lógica porque aquilo não é bom. Como vocês sabem, muitos dizem: porque sim ou porque não. Isso não é resposta porque este ser, que por certo já encarnou várias e várias vezes, sabe que tudo tem um porquê, embora ele ainda não consiga entender. Deixem a preguiça de lado, vençam o cansaço, esforcem-se em melhorar para poder dar o melhor de si, pois terão que conviver neste mundo por muito tempo, ainda. Quanto melhor for o ser humano, melhor o mundo será e mais benefícios vocês mesmos terão.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Um velho que caminha só...


Sentada na areia fiquei olhando aquele senhor caminhado em direção ao mar.Nesse momento ele é um dos personagens da minha vida e nem sabe quem sou eu. Ao olhar para ele vejo meu avô, e me vejo quando a vida estiver mais longa em anos que passaram e mais curta em anos que restaram. Os cabelos brancos dele são testemunhas dos anos que viveu. A natureza parece tão sábia quando torna brancos nossos cabelos, é como se viver uma longa vida fosse uma forma de purificação. Consigo visualizar naqueles olhos cansados que ele não tem mais medo das sombras porque sabe que por de trás delas está a luz. Só de olhar para ele sei que foi nascido em tempos rudes mas que viveu grande parte da sua vida para construir e garantir dias melhores para uma família que criou. Mesmo depois de mortos, mesmo assim ele viveu em nome do seu pai e por sua mãe. Ainda que por caminhos árduos ou mesmo tortos ele fez tudo para ser mais feliz do que eles e para ver mais feliz ainda seus filhos que hoje também são pais como ele é.Suas fragilidades humanas fizeram com que quisesse morrer antes da hora, mas a vida é uma ordem, não há essa escolha. Não se pode abreviar seu tempo, seria um desperdício depois de tanta batalha. Nesse momento lembro-me de Cora Coralina:“Não sei... se a vida é curta...Não sei...Não sei...se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Não falta mais nada e isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida...É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,verdadeira e pura...enquanto durar.”Para aquele senhor agora voltando do mar, parece que não falta mais nada, tudo parece já estar resolvido. Seus sonhos se já não estão realizados, hoje estão depositados nos seus filhos e netos que são o amanhã, que são a continuidade do que ele plantou. Obstinado educou todos eles, homens e mulheres, para serem fortes, para lutarem até a última gota de sangue. Para derramarem lágrimas de dor e para transbordarem alegria quando fosse a hora. Ao olhar para eles, aquele senhor se vê e isso tudo faz sua vida ter valido a pena. As cortinas de seu espetáculo estão se baixando lentamente, ele não tem medo da morte, ainda que ela seja dolorosa. Porque gravou sua vida nos corações de muita gente, ousou desafiar barreiras e a vencer desafios que pareciam intransponíveis. Sua obra está pronta, sua missão parece estar cumprida. E isso lhe dá a força de mil sóis para suportar qualquer dor.Ao vê-lo caminhar lentamente entendo tudo. De repente não tenho mais dúvidas de nada. A vida é um ciclo perfeito, morremos como nascemos. O fim da vida é a volta para o começo....

terça-feira, 9 de outubro de 2007

No Brasil todo mundo tem medo...


É o medo que aprisiona a nossa alma brasileira, que acorrenta o nosso espírito guerreiro que clama pela justiça e pela igualdade nessa nossa “tribo”.No Brasil todo mundo tem medo porque a corrupção está tão enraizada e a criminalidade está tão fortalecida que ninguém tem coragem de denunciar, de reclamar e de exigir que no mínimo sejam cumpridas as leis. A lógica é que se até juizes e desembargadores são assassinados é muito arriscado colocar “a boca no trombone” e ter a vida em risco.O medo é instrumento mais eficaz que se tem noticia para controlar as pessoas. Carecemos de ídolos, lideres e mártires que canalizem e conduzam nossos anseios ideológicos em prol de uma sociedade mais justa e segura para criarmos nossos filhos e para levarmos uma vida digna.Os ídolos de massa no Brasil foram Leônidas da Silva e Orlando Silva, nos anos 30, Pelé, a partir dos anos 50, Roberto Carlos, a partir dos 60, Emerson Fitipaldi, nos 70, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Xuxa e Romário nos anos 80, Ronaldo e Ronaldinho a partir dos anos 90.E nenhum deles apresenta uma visão crítica da sociedade, todos tem uma postura comedida e bem orientada por seus empresários para evitar causar polêmicas ou arranhar suas imagens que valem muito dinheiro.Eu mesma sou fã dos bons moçinhos (Roberto Carlos, Pelé, Ayrton Senna, Ronaldinho) que sempre prezam pelos valores profissionais e familiares e que são bons filantropos.Os outros são os bad boys individualistas (Romário, Nelson Piquet, Leônidas da Silva) que são carismáticos pela sua atitude e pela autenticidade em suas declarações e atos.O Brasil nunca teve um grande ídolo popular engajado politicamente sem querer tirar proveito próprio como Maradona, que defende o governo comunista de Cuba, usa tatuagem de Che Guevara e de Fidel Castro; nem como Muhammad Ali, que se posicionou como um líder do movimento negro nos Estados Unidos.Os esportistas nacionais que se envolveram como politica nunca conseguiram grande coisa.No Brasil todo mundo tem medo porque sabe que pode morrer se desafiar os traficantes, se desacatar a autoridade dos politicos corruptos e poderosos(sabe com quem voce está falando.Aqui por conta desse medo que cala a nossa voz e alimenta a fome voraz dos devassos politicos, por causa dessa inoperância , dessa falta de vergonha na cara morre-se de fome, de bala perdida e de bala disparada por arma de fogo de bandido.No Brasil é cada um por si, salvando a própria pele.

Desculpas e perdões...


Pedimos desculpa por causa do arrependimento quase que instantâneo que sentimos depois de ter visto a burrada que fizemos.Desculpa a gente pede quando comete uma injustiça, por causa de um mal entendido, desavença, “pisada na bola” ou algum desacordo leve.Porque por serem diferentes uma das outras as pessoas não concordam em tudo.Para pedir desculpa basta ser simples de coração para reconhecer o próprio erro e ter uma consideração, um respeito e um carinho maior que qualquer orgulho besta que sentimos.Desculpar é fácil quando percebemos que o pedido é sincero e notamos que a intenção do outro não era nos entristecer.Desculpar é tirar a culpa dos ombros de quem errou, ás vezes à coisa é tão pequena que nem vale a pena permanecer de mal, virar a cara ou ficar chateado.Desculpar é o melhor caminho para conservar os nossos afetos intactos.O perdão é algo mais profundo, porque perdão a gente pede por causa de um remorso que fica dando nó na garganta, por uma angústia na boca do estômago, uma agonia que nos tira o sono, um desgosto por si mesmo.Perdão é para quando magoamos violentamente, quando ferimos os brios, quando passamos dos limites, quando desrespeitamos e atingimos em cheio o coração de alguém. Pedimos perdão a Deus, por aí temos a medida do quão grande é perdoar.Perdoar é um ato de limpeza da alma, porque enquanto houver eco no nosso pensamento daquilo que a pessoa nos machucou ainda não teremos perdoado.Conceder perdão para alguém é de fato algo muito difícil.Porque o nosso amor-próprio fica soando um alarme que pode ser rebaixamento ou humilhação perdoar alguém.Mas é um alarme falso, perdoar não é uma desonra, é sim uma chance de redenção para quem merece ser perdoado.Desculpar a gente pode desculpar muitas vezes, mas perdão não.Perdão pelo mesmo motivo, ou dependendo da pessoa por motivos vários, geralmente só é concedido uma vez.Perdoar é ato de altruísmo, quem perdoa faz uma beneficência para alguém que tem “créditos”.Quando colocados numa balança os sentimentos que aquela pessoa provoca na gente eles vão pender sempre para um lado.Caso penda pro lado positivo é porque aquela pessoa nos faz bem e merece o nosso perdão.Mas se estiver pro lado negativo talvez ela não mereça mais essa benesse.Perdoando estaremos legitimando o mal que ela nos faz.Ao ser perdoado ganhamos a chance de consertar o nosso erro e de não cometê-lo novamente (nunca esquecer que para muitas pessoas existem erros que são imperdoáveis).E quem perdoa fica mais leve, sente no outro o agradecimento e a satisfação.Quem perdoa recebe como recompensa o infinito reconhecimento e a admiração de quem foi justamente perdoado.

domingo, 7 de outubro de 2007

Contra o tempo...


Parece que nada posso contra o tempo. Por isso essa noite acho que só de pirraça sonhei que voava. E pelos meus próprios caminhos consegui alcançar as nuvens. Toquei-as com as mãos. De perto elas são tão brancas quanto como as vemos do chão. Pensei que a qualquer momento fosse encontrar algum anjo. Quem se alimenta de instantes vive bem o momento. Contra o tempo não posso nada, por isso sonho. "E quem pode dizer aonde vai a estrada? Para onde vão os dias? Só o tempo". Contra o tempo..a minha única arma é o sonho. E o faço mesmo de olhos abertos quando não posso dormir. Com esses olhos castanhos vagos que tenho. Contra o tempo sonho sem dó nem piedade. Pois ele quer é me rasgar o peito, ele quer é me roubar os sorrisos, ele quer é me matar aos poucos, me encher de avisos, ele quer é nos deixar todos loucos. E ás vezes, tantas vezes ele consegue isso. Sou grata ao meu repertório de imaginações que me salva desse deserto seco e feio que me rodeia todos os dias. Sou abençoada por ser a narradora da minha história pois transformo todos os acontecimentos, acontecidos ou imaginados, em palavras ao vento. Faço as pessoas saberem quem sou e, de alguma forma digo a elas quem elas são. “Viva sua vida como se ela fosse o objeto de um romance.”

Tico & Teco...


É através dos pensamentos que construímos nossa vida. Pesquisadores afirmam que temos cerca de 60 mil pensamentos num só dia. Parece pensamento demais pra uma cabeça só, não acha? Uma brincadeira muito comum entre as pessoas é mangar de si mesmo dizendo que têm na cabeça só dois neurônios, o Tico e o Teco (alusão a dupla de esquilos abobados personagens das histórias da Disney). Mas esses dois esquilos são capazes de coisas maravilhosas, muito mais do que ficar correndo atrás de nozes.Através dos nossos pensamentos acredito que somos capazes de mudar e antecipar os rumos da nossa vida. Buda dizia que: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos”. A síntese de todas as filosofias de auto-ajuda gira em torno do pensamento. E melhor auto-ajuda do que auto-destruição. Temos mesmo a capacidade de criar uma condição melhor através de nossos próprios esforços. Toda ação começa com um pensamento.“Aquilo a que você resiste, persiste.”, assim Carl Jung definia sobre a parte de nós mesmos que nada contra a maré, os pensamentos negativos. O poder do pensamento é citado por Jó( a história da Bíblia que mais me fascinou) “O que eu temo me sobrevém e o que receio me acontece”. O maior adversário que temos somos nós mesmos, não sei quem é o pensamento positivo ou negativo, se é o Tico ou Teco, mas cada um está de um lado lutando por essa noz dentro de nós.

sábado, 6 de outubro de 2007

Aproveite a vida..!


Ao contrário do que apregoa o mundo “moderno” e do que alardeia a mídia, aproveitar a vida não é fazer cada vez mais coisas e sim o contrário disso, fazer menos coisas e aproveitar integralmente as que fizer, abandonar um pouco as siglas, deixar de lado MBAs e PhDs, afrouxar a gravata e não ter que fazer academia de manhã, inglês à tarde e pós-graduação à noite, ser um pouco mais gente e menos cidadão, contribuinte ou eleitor. Acorde pela manhã e espreguice-se gostosamente, tome um banho aconchegante, tome um café preto ou beba um copo de café com leite saboreando lentamente um pão com manteiga, caminhe lentamente e dirija sem acelerar nem frear excessivamente, se no trânsito alguém lhe irritar, fique com raiva por trinta segundos, depois pense em outra coisa. No trabalho, de vez em quando, levante, caminhe um pouco, converse, tome um cafézinho; cinco minutos, vez por outra, não vão fazer falta a ninguém, só a você. Ouça o máximo que puder antes de falar, assim, quando for falar, você já terá todas as informações sobre o assunto e os outros já terão esgotado os seus argumentos o que fará de você a última palavra, isso faz um bem danado para o ego, muito mais do que mestrados ou doutorados. Quando for comer, mastigue bem devagar, saboreie os alimentos, com suas células sadias, você se sentirá muito melhor; após as refeições, caminhe um pouco, bem devagar. Na rua, respire o ar da cidade, observe o ambiente e as pessoas, assim, pode surgir do nada alguém especial. Ouça notícias, no rádio ou na televisão, apenas uma vez por dia; quando tomar banho, ensaboe vagarosamente todas as partes do seu corpo, se estiver com alguém especial e tiver vontade de brincar de amor, brinque. Durma e acorde nem muito cedo e nem muito tarde, você verá que o despertador, com o passar do tempo, não será mais necessário; aproveite o leito, só ou acompanhado, como um momento de prazer e relaxamento. Coma e beba o que quiser, mas apenas na medida do prazer, lembre-se que o prazer é a satisfação dos sentidos e não o nocauteamento deles, faça exercícios físicos quando sentir vontade, sue sem se cansar, sinta prazer na movimentação. Não dê bola para a etiqueta e as convenções, mas seja educado, seja suave, seja feliz, lembre-se que se você não sentir falta da saúde ou da felicidade é porque elas existem; olhe para o céu de vez em quando. Cheire, respire, saboreie, olhe, observe, ouça bastante, escute música, toque com carinho, toque com tesão, use integralmente todos os sentidos que Deus lhe deu; medite sempre, ore sem obrigação, apenas por vontade, sinta-se leve e tranqüilo; faça sexo por se sentir atraído e não por obrigação ou por machismo. Se possível, ame, entregue-se, o amor é sempre unilateral, ninguém ama para fazer bem ao outro, mas sim por se sentir feliz; tenha amigos, compartilhe com eles, viva com eles, a amizade é o amor sem sexo, chore quando sentir vontade; sorria sempre, mesmo durante o pranto, saiba que as lágrimas são o aperitivo da alegria. Adiantar o relógio biológico é retirar de si mesmo a oportunidade de aproveitar a vida que é, dentre muitas, a dádiva mais importante que Deus nos deu; ficar aqui um tempo e não enxergar nada nem mesmo o céu, não ouvir o que se passa a nossa volta, não sentir o sabor das coisas gostosas, não sentir os aromas das flores nem tocar a pele de alguém com carinho é desperdiçar este planeta azul que Ele colocou à nossa disposição; passar por este mundo sem sequer notá-lo é a mais alta ingratidão que se pode praticar contra Deus e o Universo e um desperdício que levará séculos para ser recuperado.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Reflexão...


Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras". A frase que você acabou de ouvir foi dita por uma das mais importantes personalidades do século vinte: o Mahatma Gandhi. Veja quanta sabedoria nas palavras do homem que liderou a independência da Índia sem jamais recorrer à violência! Nos tempos atuais, são raros os que realmente têm uma posição como a de Gandhi, que manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros. Muitas pessoas acreditam que sua religião é superior às demais. Acreditam firmemente que somente elas estão salvas, enquanto todos os demais estão condenados. Pouquíssimas pensam na essência da mensagem que abraçam, já que estão muito preocupadas em converter almas que consideram perdidas. E, no entanto, Deus é Pai da Humanidade inteira. Todos nós temos a felicidade de trazer, em nossa consciência, o sol da Lei Divina. Ninguém está desamparado. De onde vem, então, essa atitude preconceituosa, exclusivista, que nos afasta de nossos irmãos? Vem de nosso pensamento limitado e ainda egoísta. Quase sempre o homem acredita que tem razão. Imagina que suas opiniões, crenças e opções são as melhores. Você já notou que a maior parte das pessoas acha que tem muito a ensinar aos outros? É que, em geral, as pessoas quase não se dispõem a ouvir o outro: falam sem parar, dão opiniões sobre tudo, impõem sua opinião. São almas por vezes muito alegres, expansivas, que adoram brincar. Chamam a atenção pela vivacidade, pelos modos espalhafatosos, pelas risadas contagiantes e pelas conversas em voz alta. Mas são raras as vezes em que param para escutar o que o outro tem a dizer. São como crianças um tanto egoístas, para quem o Mundo está centrado em si ou na satisfação de seus interesses. É uma atitude muito semelhante a que temos quando acreditamos que o outro está errado, simplesmente por ser de uma religião diferente. É que não conseguimos parar de pensar em nossas próprias escolhas. Não estudamos a religião alheia, não nos informamos sobre o que aquela religião ensina, que benefícios traz, quanta consolação espalha. Se estivéssemos envolvidos pelo sentimento de amor incondicional pelo próximo, seríamos mais complacentes e mais atentos às necessidades do outro. E então veríamos que, na maioria dos casos, as pessoas estão muito felizes com sua opção religiosa. A nossa religião é a melhor? Sim, é a melhor. Mas é a melhor para nós. É óbvio que gostamos de compartilhar o que nos faz bem. Ofertar aos outros a nossa experiência positiva é uma atitude louvável e natural. Mas esse gesto de generosidade pode se tornar inconveniente quando exageramos. Uma coisa é ofertar algo com espírito fraternal, visando o bem. Mas diferente quando desejamos impor aos demais a nossa convicção particular. Se o outro pensa diferente, respeite-o! Ele tem todo o direito de fazer escolhas. Quem de nós lhe conhece a alma? Ou a bagagem espiritual, moral e intelectual que carrega? Deus nos deu nosso livre arbítrio e o respeita. Por que não imitá-Lo? Enquanto não soubermos amar profundamente o próximo, respeitando-lhe as escolhas, não teremos a atitude de amor ensinada por todas as religiões e pelos grandes Mestres da Humanidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

FÉ...


Fé é nostalgia. É um nó na garganta. A fé é mais um passo adiante do que uma posição, mais um pressentimento do que uma certeza. A fé é espera. Ela está caminhando no tempo e no espaço. Portanto, se alguém se achega a mim e me pede (o que acontece com freqüência) para falar sobre minha fé, é exatamente sobre essa jornada no tempo e no espaço que falo. Os altos e baixos das lágrimas, os sonhos, os momentos particulares, as intuições. Falo sobre a sensação ocasional que tenho de que a vida não é uma seqüência de eventos que gera outros eventos tão a esmo, quanto uma tacada no jogo de bilhar faz com que as bolas se afastem em diferentes direções, mas que a vida tem um roteiro, assim como num romance - aqueles eventos que, de algum modo, nos levam a algum lugar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

História sem fim...


A vida é feita de escolhas. “O nosso destino é sempre tentar mudar o nosso próprio destino”: Se cansado(a) da rotina você durante uma tempestade que cai pela cidade decidir andar na chuva duas coisas podem lhe acontecer:1 ) Transgredir regras, aliviar seu coração e enquanto todo mundo se abriga da água que cai do céu ou usa guarda-chuva, você caminha livre e ensopa sua alma em busca de paz.2 ) Pegar uma gripe e ficar de cama.Se você pegar uma gripe e ficar de cama duas coisas podem lhe acontecer:1 ) Tomar remédios que curem a sua gripe e, em algumas horas estar bem.2 ) Ficar de cama e em casa por uma semana.Com tempo livre poderá ler aquele livro que faz tanto tempo que quer ler.Se você ficar de cama em casa por uma semana e ler aquele livro que tanto queria ler, duas coisas podem lhe acontecer:1) Descobrir que muita coisa que você pensava estar certo na sua vida pode ser que não esteja tão certo assim.2) Voltar a sua rotina de sempre.Se você descobrir que o que você pensava estar certo não esteja tão certo assim, duas coisas podem lhe acontecer:1) Ao invés de tomar o trem que te leva ao trabalho todos os dias você tome a direção contrária e vá descer numa estação que nunca tinha descido. Chegando lá você vai até uma livraria, procura por um outro livro e sem querer esbarre em alguém que ache atraente. No dia seguinte você terá um(a) novo(a) namorado(a).2) Você pensa em mudar uma coisa ou duas na sua vida, mas desiste porque vai dar trabalho demais.Se você desistir de mudar coisas na sua vida, duas coisas podem lhe acontecer:1) Ficar cansado do seu trabalho porque ele é mecânico demais e você é tratado como máquina. Mas decide continuar nele, afinal arrumar empregos não é uma tarefa fácil e quando o salário cai na conta toda chatice parece compensar.2) Pede demissão e resolve arriscar tudo nos seus sonhos. As pessoas vão te chamar de louco, mas não vão ver aquele seu sorriso secreto de satisfação quando no seu rádio estiver tocando Frank Sinatra com “My way”.Se você continuar no seu trabalho mesmo desestimulado duas coisas podem lhe acontecer.1)Nada, tudo vai continuar do mesmo jeito.2) Voltando para casa você houve trovões, mas esqueceu o guarda-chuva, então todos correm para se abrigar da tempestade, menos você. Porque decidiu caminhar na chuva só pra ver o que vai lhe acontecer...