quinta-feira, 6 de março de 2008

Até a consumação dos tempos..!


Não sei se agradeço por ter vivido e vencido mais uma etapa da teia do tempo ou se lamento pela certeza de ter menos um ano para ser marcado pela ampulheta que marca o fim dos meus dias.. E assim é todo dia primeiro de todos os anos da nossa vida. “Que o ano novo seja melhor que o velho”. Isto é repetido infinitas vezes pelo mundo afora. O novo é e será sempre melhor! Quando estraga ou não deu certo foi defeito de fabricação ou coisas do destino. E a grande maioria tem razão. Nada melhor que cheiro de novo. Mas nada seria novo se não tivesse como ser comparado com outras coisas ou comportamentos e atitudes tomadas, acertadas ou não. Experiências mal vividas precisam ser esquecidas e algo de novo precisa acontecer na vida de cada um. Mas o novo fatalmente precisa ser construído, só o desejo não basta e somente o sonho nada significa se não houver busca e mudança de atitude e luta. Muita luta! Para sacudir a poeira do passado e respirar ares de mudança é preciso que cada um conheça seus limites, determine prioridades e saiba definir quais regras precisam ser obedecidas e principalmente quais podem ser quebradas. E que ninguém por nada e nem por todo o dinheiro do mundo abra mão da sua liberdade, e que nenhum ser humano aceite ser brinquedo de outro a não ser para fazer rir ou provocar emoção que encanta. Que venha o novo! E com ele a sabedoria de entender que cartão de crédito não é dinheiro em caixa, principalmente do consumidor. Que venha o novo! E traga a tranqüilidade e o discernimento para escolhas mais sábias de como e com quem viver e conviver. Que venha o novo! Não para substituir o velho que é insubstituível, mas para dar uma cara nova a tudo que precisa ser mudado e conservar com ares de juventude atitudes acertadas que por ignorância ou maldade com o tempo ficaram com cheiro de mofo. Que venha o novo sabendo que velho é simplesmente aquilo que não serve. Então qualquer coisa ou pessoas que ainda representam algo para os outros ou para si mesmo nunca deveria receber o rótulo de velho. Nem o tempo. Viva o novo. Que não veio para substituir nada e ninguém. Apenas veio. Para que no ultimo dia seja substituído por um mais novo. E assim será até a consumação do tempo.

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