terça-feira, 9 de março de 2010

quem eu realmente sou...


Vai, e leva só o que couber no peito pra guardar/O resto a gente usou brincando de querer/Girando um no outro sem crescer/Criando os nossos próprios temporais.
(Bruna Caran - Cantora paulistana)

Não sou pela identidade, mas pelo o que carrego no peito.Tem dias que o destino, menina travessa brincando com meus sonhos, me abala de abismo, mas logo nasce a esperança soberana na minha alma e me enleva em asas. A tristeza, ardilosa, vive se fantasiando de alegrias efêmeras pra tomar o poder da minha vida, se infiltra em fugas, em vícios, tenta me enganar o tempo todo, mas sempre falha em sua missão impossível em me transformar numa mulher triste e derrotada. Nós seres humanos não somos lá grande coisa, traímos, somos corruptos e egoístas, mas por outro lado somos fiéis, honestos e solidários. No final das contas, talvez somando todos nós, nossas virtudes e comparando com nossas maldades o saldo deve ser positivo. Dever ser por isso que fomos escolhidos pela natureza. A certeza da minha impermanência, porque a morte chegará sem aviso, trouxe pra mim a certeza que até minha respiração é improviso. Meu sangue ferve e corre pelas veias, mas sem nunca deixar de pensar...(",)