domingo, 25 de novembro de 2007

Chego com a pressa de quem corre...


Chego com a pressa de quem corre
Tiro os sapatos
Tiro o vestido
Fecho as janelas
Abro o coração
Ele salta... bate forte e não pára...

Demoras
O tempo urge em mim
O sangue vicia-se nas curvas
O hálito humedecido
As mãos tensas...

Chegaste e todos os muros dos meus dias,
Todas as máscaras, caíram
E sou uma criança
Sinto-me frágil
Até que seguras a minha mão na tua mão
Com a força do amor e eu sossego