segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O que tempo que ainda nos resta...


Um nó foi se formando, primeiro na garganta, depois no estomago até se espalhar pelas vísceras, meu sistema nervoso é o responsável pela minha infelicidade. Ele vai ficando “inflamado” à medida que acho que alguém age de uma maneira que não gosto ou quando não gosto de alguma coisa que acontece. Coisas que não desejo acontecem e crio uma tensão interior. Coisas que quero não acontecem, algumas pedras aparecem no meio do caminho, e novamente crio essa tensão interior; começo a atar “esses"nós" internos. E, pela vida afora, pelo meu caminhar, coisas indesejadas continuam a acontecer e as desejadas podem ou não acontecer, e este processo de reação, de atar nós faz toda a estrutura física e mental tão tensas, tão cheias de negatividade, que a vida torna-se um sofrimento. Minha tarefa hercúlea tem sido desatar esses nós. Tornar mais leve o ato que é viver. O tempo que ainda nos resta deve ser usado não para se lamentar, mas para corrigir. Já não me basta mais abrir os olhos e ver para fora, agora preciso olhar para dentro, usar com sabedoria aquilo que chamam no oriente de visão interior.
...(",)